29-11-2023 às 09:24h.

Quando a Prefeitura Municipal de Pirapora, administração Alexsandro Costa César (PTB) assumiu a conclusão da reforma do emblemático vapor Benjamim Guimarães, que se encontra sobre “fogueira”, à margem do Rio São Francisco, na solenidade de anúncio da decisão houve um “agora vai” na cabeça de quem acompanhou o evento.

Isso se deu em 2 de agosto, e estamos em final de novembro, e sabem o que aconteceu no âmbito da reforma do vapor? Nada aconteceu até o momento, e mais uma vez a tal reforma é procrastinada e quem vai sendo prejudicado com tudo isso são todos os envolvidos, a começar do vapor, que está ali sobre “fogueiras”, ao relento, sujeito a ser invadido pela cheia do Rio São Francisco.

O turismo da cidade de Pirapora está sendo prejudicado porque o vapor é uma das maiores atrações, por ser o único da espécie ainda em condição de navegação, movido a lenha.

Fica prejudicada a Prefeitura, na pessoa do prefeito, porque naquele início de agosto havia anunciado com ênfase que estava assumindo a conclusão da reforma e falava em licitação, mas de lá para cá nada aconteceu.

O vapor Benjamim Guimarães está parado desde 2015, quando começou essa novela da reforma dele e até hoje quase nada de efetivo aconteceu.

A história do vapor é interessante porque ele foi construído nos Estados Unidos, em 1913 e na segunda metade do ano de 1920 veio para o Brasil pelo Rio Mississippi, até entrar pelo Amazonas e em seguida o Rio São Francisco até Pirapora.

As entranhas do vapor guardam uma porção de histórias e muitas das pessoas que nele viajaram ainda estão vivas para contar casos dessa embarcação que ainda retornará ao rio porque não tem sentido protelar a reforma que já deveria ter acontecido.