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Pacheco tem a maneira de Minas pagar dívida

Pacheco tem a maneira de Minas pagar dívida

Enquanto tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o projeto do governador Zema para adesão ao RRF, o presidente do Senado divulga o que pode ser a solução

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24-11-2023 às 1626h.

Direto da Redação

A entrada do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na tarefa de encontrar uma alternativa para resolver a questão da bilionária dívida fiscal do Estado de Minas Gerais, de R$ 160 bilhões, ofuscou a figura do governador mineiro, Romeu Zema.

E de certa forma, isso soa positivo para o governador se for considerado que o projeto de adesão ao RRF que tramita na Assembleia Legislativa, com a chancela dele, é considerado drástico à medida que castiga dos servidores e causa danos à máquina estatal por longos nove anos.

Rodrigo Pacheco além de ter encontrado um caminho que livra os servidores e a máquina do Estado dos espinhos, ainda elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pela compreensão no tocante à busca de uma solução plausível.

Para o senador Pacheco, a questão maior no âmbito da Federação do Brasil chama-se dívida dos Estados com a União. E ele acha que é ilusório esperar que o governo federal receberá alguma coisa se não buscar uma saída neste momento.

Quem está de fora percebe que o senador tem razão, porque como ele mesmo disse, “é uma ilusão achar que empurrar essa dívida para o futuro a União irá receber. Não vai porque não haverá capacidade de os estados pagá-la. Por isso, é bom para os Estados e para a União receber alguma coisa”, disse o senador.

Em coletiva, Pacheco afirmou que o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão empenhados em solucionar o problema da dívida de Minas, opinião que foi entendida como uma maneira de cativar apoio com vistas às eleições de 2026.

Como opções para abatimento de parte da dívida de Minas com a União, Pacheco propôs a Lula a federalização da Cemig, da Codemig e da Copasa. Como contrapartida, a União abateria o valor de mercado das estatais do valor a receber.

Ao que tudo indica, essa é a melhor maneira de tentar equacionar uma dívida que não foram os mineiros que criaram ao longo dos anos. É bom que isso fique claro.

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