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Em busca de alternativa para pagar a dívida

Em busca de alternativa para pagar a dívida

O projeto sobre o RRF que tramita na AL pode ser substituído por outro que não sacrifique os servidores nem prejudique o Estado. É o que querem Rodrigo Pacheco e o ministro Silveira.

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19-11-2023 às 09:00h.

Direto da Redação

É possível que nesta semana, que se inicia hoje, domingo, 19, essa questão da dívida de R$ 160 bilhões do Estado de Minas com a União ganhe um contorno diferente do apresentado pelo governador Romeu Zema, em tramitação na Assembleia Legislativa (AL).

O governador, recém chegado da Ásia, certamente ainda sob os efeitos do fuso horário, vai se encontrar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a fim de encontrarem uma alternativa ao projeto da RRF.

O apresentado pelo governo Romeu Zema, embora esteja tendo andamento normal na AL, não é do agrado porque sacrifica os servidores, que ficarão com os salários congelados por nove anos e de certa forma prejudica também a máquina governamental, quer dizer, o Estado.

O senador Pacheco e o ministro Silveira têm na cabeça algo que não sacrifica os servidores nem cause danos ao Estado; querem algo que possa resolver a questão, sem os transtornos do RRF em tramitação.

Um problema a ser levado em conta é o prazo para que o governo de Minas faça a opção ao RRF, o que expira dia 20 de dezembro próximo. Daqui para frente o correr dos dias até a data fatal, são de fundamental importância.

O vice-governador, Mateus Simões, disse que o governador Romeu Zema pretende se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com Rodrigo Pacheco para tratar do assunto. Há expectativa de que isso aconteça nesta segunda-feira, 20.

“Contamos essa soma de esforços para que a RRF possa se dar da melhor forma possível ou ser substituída por uma solução melhor ao longo do tempo, respeitando o prazo que temos até dezembro para não desobedecer a ordem judicial”, disse o vice-governador.

Ele considerou bem-vindas todas as boas ideias. “Fico feliz de ver que tanto se soma ao nosso esforço. Tudo isso é bem-vindo, mas a gente continua tendo um prazo que é 20 dezembro para aderir ao RRF”.

Segundo disse Mateus Simões, “essas coisas não se contradizem, porque podemos aderir ao plano e sair dele a qualquer momento assim que consiga negociar condições melhores ou abater o valor da dívida”. 

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