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Sigma inovou na exploração de lítio

Sigma inovou na exploração de lítio

Não há como explorar o que está embaixo sem remexer a parte de cima, mas é possível – e isso ela demonstrou – ser possível evitar barragem de água que tanto prejuízo trouxe aos mineiros

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31-10-2023 às 09:12h.

Direto da Redação

Um dia, quando alguém for contar a história do mineral lítio em Minas Gerais terá de apontar a CEO da Sigma Lithium, a carioca Ana Cabral como a economista que iniciou todo esse processo que, nos dias atuais tornou-se uma corrida desenfreada no mundo inteiro.

Ela possui tino de liderança pelo que representa, inclusive, como mulher, o que torna o papel dela preponderante nesse processo de exploração do lítio no Vale do Jequitinhonha, batizada na Nasdaq “Vale do Lítio”.

Ana Cabral e a sua equipe chegaram muito antes, faz dez anos, e de lá para cá imprimiu na região desassistida do Vale um ritmo novo como empresária de um setor sensível, demonstrando que há uma maneira de explorar o minério sem agredir tanto o ambiente.

Não há como explorar o que está embaixo sem remexer a parte de cima, mas é possível – e isso ela demonstrou – ser possível evitar a barragem de água que tanto prejuízo trouxe aos mineiros em termos de vidas humanas e patrimônio.

O pior é que esse perigo de acidentes outros do tipo não estão afastados porque em Minas Gerais ainda existem dezenas de minerações com barragens.

Mas no caso da Sigma, sob a liderança de Ana Cabral, a empresa soube entrosar-se logo na nova ordem mundial, na linguagem ESG - Ambiente, Social, Governança – e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (OAS) da ONU e ainda contando com uma dose de simpatia no trato com as pessoas, ela inovou bastante na área social no Vale.

Ao participar das discussões organizadas pelo príncipe da Arábia Saudita Mohammad Bin Salman, na “Future Investment Initiative (FII)”, conferência de “Davos do Deserto”, ela participou de um do painel “Os metais que movem o mundo”. Ela é o CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, foram sabatinados.

A Sigma Lithium nas Arábias se mostrou como uma mineradora com nova concepção, o que vem a calhar nos tempos atuais quando a humanidade toda corre contra o prejuízo ambiental que ela mesma fomentou pelo menos ao longo de cinco décadas.

Mas no caso de Ana Cabral, ela deu os passos necessários para a produção do metal mais importante do processo de fabricação das baterias e isso não é algo simples, porque daqui para frente é o que vai vigorar até que um dia venha a mudar de novo. E assim a vida vai é como um barco ao chegar ou ao sair do porto.

Mês atrás, a Sigma anunciara oficialmente a venda e o seu conselho de acionistas avalia propostas, desde empresas de energia a montadoras. Evidentemente, neste caso, a questão primordial é o preço.

Na Nasdaq, a Sigma é avaliada por pouco menos de US$ 3 bilhões e na Bolsa de Toronto, praticamente estável no ano, mas com queda de 30% em 12 meses.

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