Floricultura do parque já não passa de um retrato na parede
Era um ponto onde os mais apaixonados paravam para demonstrar à amada a quantidade de amor contida numa rosa vermelha.
17-10-2023 às 11:40h.
Direto da redação
Os residentes na capital e mesmo os visitantes vão tendo a percepção de que o Centro de Belo Horizonte está sendo mudado, mas lenta e gradualmente, à medida que deparamos com transformações como a antiga e icônica – para usar uma linguagem atual – floricultura Flora Rosa.
Plantada em território do Parque Municipal da capital, na Avenida Afonso Pena com Rua da Bahia, a floricultura era um ponto onde os mais apaixonados paravam para demonstrar à amada a quantidade de amor contida numa rosa vermelha.
Além do mais, era ali um lugar bom de chegar a fim de sentir o aroma das flores, mesmo que misturado com o cheiro do monóxido de carbono exalado pelos canos de descarga dos carros. Mais o vaivém de gente a quase trombar umas nas outras no movimento diário.
Depois de ter deixado de ser o Mercado das Flores, o imóvel acolheu o Centro de Atendimento ao Turista e um posto de vendas de ingressos do Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc).
A Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) abriu processo licitatório e o ponto foi adquirido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), do Sistema Comércio, composto pela Fecomércio MG, Senac e sindicatos empresariais.
Nos próximos três anos, o CAT - Centro de Atendimento ao Turista - Mercado das Flores ficará sob a gestão do grupo, que ainda terá a opção de prorrogar por mais 10 anos o prazo.
O lugar deverá ser um ponto de promoção da cultura, do turismo e apoio ao empreendedorismo. Mas não é só, será ponto também de venda de viagens, excursões, passeios e ingressos das promoções realizadas no Palladium, por conta do Sesc e balcão de fornecimento de informações à população sobre turismo.