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Temor de desastre com a chegada das chuvas põe PBH em alerta

Temor de desastre com a chegada das chuvas põe PBH em alerta

Já sob os respingos das primeiras chuvas da temporada, o prefeito de Belo Horizonte agora anuncia medidas preventivas para conter a ocorrência de possíveis desastres na capital

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03-10-2023 às 14:45h.

Direto da Redação

Em entrevista coletiva à imprensa, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) demonstrou a sua preocupação, ciente da possibilidade de haver problemas com o período chuvoso, cujo ensaio tivemos nesses dias. Diante do imponderável, ele anuncia que irá tomar “medidas emergenciais” a fim de evitar desastres e calamidades.

Sua excelência prefeito vai nos desculpar, mas essas medidas já deviam estar prontas e mesmo sendo elas emergenciais, as chuvas já estão aí e nós temos é que agradecer a Deus por elas, porque imagina, sem elas e esse calorão prometido para repeteco, não há quem suporte.

Ainda estão na nossa lembrança as imagens que o Brasil e o mundo viram no ano de 2020, administração do ex-prefeito Kalil, quando o Córrego do Leitão, que percorre a Avenida Prudente de Morais e vai pela Rua São Paulo explodiu o asfalto, tamanho volume d’água.

Evento como esse, a capital mineira não está longe de registrar outra vez, porque essa medida de tampar os ribeirões foi uma ideia vinda de fora do País, mas, atualmente, o mundo está fazendo o contrário, agora, porque viu-se que não dá certo, acontece de os rios e ribeirões reagirem um dia e é desastre certo.

Pouco depois do desastre ocorrido na Praça Marília de Dirceu e Rua São Paulo, em um artigo, o médico ambientalista Apolo Heringer dizia que para conter os vários ribeirões que cortam a capital, debaixo do asfalto, as obras de contenção deviam ser feitas lá atrás, nas nascentes, para evitar o caudal de chegar aqui na zona urbana.

O prefeito citou como pontos de suas preocupações as regiões do Vilarinho e ao longo da Avenida Cristiano Machado, áreas que chamou de “mais críticas”.

Se ele sabe que são regiões sensíveis, um trabalho preventivo já devia ter sido feito, porque na atualidade não há mais tempo para fazer obras que possam aguentar o rojão em vista. Fica na cabeça da gente a ideia semelhante à de quem quer trocar a roda de um carro estando o veículo em movimento.

O prefeito externou a sua preocupação com base nos eventos registrados em outros estados brasileiros e principalmente no Rio Grande do Sul, onde até parece que o céu caiu sobre as cabeças dos gaúchos, inundando e matando 47 pessoas.

Fuad disse que a prefeitura dispõe de R$ 1 bilhão para investir em 28 obras de drenagem em diversas regiões. “Temos uma incógnita em como será o período chuvoso. O que está acontecendo em outros estados mostra que estamos vivendo um momento de insegurança. Não sabemos o que vem pela frente”.

O temor de Fuad é de “uma ocorrência extraordinária, uma calamidade. O que não está sendo esperado pela Defesa Civil, pelo pessoal do Climatempo", ele amenizou.

E foi então que divulgou a formação do Grupo de Gestão de Risco e Desastres (GGRD), um comitê para identificar as medidas emergenciais certas e fazer o monitoramento em tempo real, 24h.

O prefeito disse que as iniciativas relacionadas à prevenção são obras estruturantes, de micro e macrodrenagem e de eliminação de risco geológico. As obras estão sendo feitas com base no histórico de chuvas da capital, que tem sido acima da média desde 2019.

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