19-09-2023 às 09:30h.

Direto da Redação

Se os Estados Unidos da América do Norte confirmarem ter encontrado a reserva de lítio maior da Terra, o mundo inteiro que se previna porque o país ficará totalmente abastecido e a quantidade do mineral nesta ou naquela nação será fichinha em comparação que possui em um vulcão.

Isso mesmo, em um vulcão chamado Caldeira MacDermitt. A revelação é da equipe de vulcanólogos e geólogos da Lithium Americas Corporation, da GNS Science e da Oregon State University.

Trata-se de um vulcão antigo com dimensões de 45 quilômetros de comprimento e 35 quilômetros de largura. O tal pode ter depósitos do mineral de 40 milhões de toneladas métricas no total. “Há lítio em todos os locais onde são feitas perfurações”, disseram.

Até parece que é tudo encomendado, porque os Estados Unidos são dependentes da China no quesito “importação de lítio”, daí passaram a fazer perfurações em casa a equipe mencionada divulgou os resultados, a se confirmarem, causarão impacto ao redor do mundo.

E, para sua surpresa, vários geólogos acabaram de descobrir que a maior reserva mundial de lítio poderia, na verdade, estar sob os seus próprios pés. Segundo eles, a

Caldeira McDermitt é localizada entre os estados de Nevada e Oregon, e como disseram os técnicos, possui mais do que o dobro da concentração de lítio em qualquer outro lugar.

O leitor atento vai fazer uma interrogação quanto ao fato de o Diário de Minas, que fala de Minas, estar a comentar uma notícia internacional. Sim, porque o assunto tem ligação com o nosso Estado, especialmente o Norte de Minas e o Vale do Jequitinonha, onde o governador Romeu Zema lançou o “Vale do Lítio”.

Ademais, a exploração do mineral nessas regiões tem o potencial de transformar cada uma delas se for realizada dentro do conceito socioeconômico, como tem feito pelo menos uma delas, a empresa canadense Sigma Lithium, da CEO Ana Cabral Gardner, em Itinga e Araçuaí.

As reservas encontradas até então nas duas regiões, mesmo somadas, não se aproximam dos números apresentados pelo técnicos norte-americanos. Se por um lado a notícia é alvissareira para os EUA, por outro gera um ponto de interrogação nas cabeças quanto a maneira como o país irá administrar reservas tão poderosas, em um momento que o lítio é o mineral mais precioso e imprescindível para as baterias de carros elétricos e demais aparelhos eletrônicos.