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Moradores do Gameleira reagem contra lixão clandestino

Moradores do Gameleira reagem contra lixão clandestino

Numa época em que o mundo todo já experimenta o poder das mudanças climáticas não se pode admitir lixão clandestinos. E este é um problema para a PBH resolver.

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30-08-2023 às 14:15h

Direto da Redação

É inadmissível que as pessoas de modo geral, sejam de qual classe for, já que tanto rico como pobre tem o seu celular, desconhecem a gravidade em que estamos na iminência de ver acontecer, relacionadas com as mudanças climáticas.

Essas situações anormais resultantes do quanto as mudanças climáticas já estão se mostrando correndo por todos os meios de comunicação, é que nos leva a imaginar, ninguém ignora. Só estamos para ver e crer, dando uma de São Tomé bíblico. A diferença era que naquele tempo tinha Jesus presente e foi então que ele acreditou.

No caso em pauta, o clima não se pronunciará de viva voz para que todos ouçam. A não ser por meio dos trovões. Vai dando sinais e já está dando sinais e é necessário serem levados a sério porque certamente já estão vindo mais do que já se mostrou como consequência do que a humanidade fez ao planeta Terra nos últimos 60 anos.

Esta chamada de atenção é para denunciar um “bota-fora” às margens da Avenida Tereza Cristina, Região Oeste da Capital. Calculadamente, são 25 toneladas de lixo que estão deixando os moradores do Bairro Gameleira “buzinas”, como se diz, às voltas com baratas, escorpiões, ratos e demais insetos típicos de área onde se jogam garrafas, comida, frutas estragadas, restos de comida, entulho e etc.

Isso lembra o que acontece em muitas cidades do interior mineiro, onde uma área é usada como bota-fora. Como aqui é uma capital, não dá para ser assim. Os moradores incomodados dizem que o lixo é retirado dali a cada vinte dias e se for levado em consideração que o período chuvoso já está prenunciando e com o risco de enchente, aí então é que o bicho vai pegar.

Na avenida Presidente Juscelino Kubitschek, dizem que não param de chegar carroças e mesmo caminhões, geralmente de madrugada para despejar entulho na área. A Prefeitura da capital retira tudo, mas o local até parece ter se transformado num lixão “oficial”.

A solução do problema não é difícil, bastaria a PBH proibir a desova de entulhos no local e se manter vigilante, afinal de contas, essa questão já há muito tempo poderia ter sido resolvida. Os bons exemplos de como tratar o lixo estão na internet e bastaria a Municipalidade mirar neles.

O descarte de lixo feito dessa maneira ajuda a assorear rios, e numa época de alertas para as mudanças climáticas os cidadãos de modo geral precisam mudar de costume para assegurar a própria sobrevivência e da família. Mas cada um deve fazer a sua parte, naturalmente e conscientemente.

E diante de tudo isso qual é a manifestação da PBH? Diz que o local é “um ponto crítico” e que tudo acontece clandestinamente. As equipes de fiscalização fazem ronda pelo local diariamente.

É compreensível essa justificativa da PBH, mas se não está surtindo efeito, porque o lixo continua sendo jogado no local, seria o caso de manter uma vigilância 24 horas por dia por um período até que a proibição seja cumprida, com multas para os clandestinos.

Correto não está, os moradores são obrigados a conviverem com uma situação dessa natureza. O mau cheiro é sentido longe porque até animais mortos são jogados ali, e há sempre o perigo de transmissão de várias doenças.

Até bem pouco tempo, segundo levantamento feito pela própria PBH, a capital tinha mais de 700 pontos clandestinos de lixo. O número é um alerta para que a questão seja encarada com mais seriedade tendo em vista encontrar uma solução definitiva, que sem dúvida passa pela Educação, numa ponta, e na outra, multa.

Imagem da Galeria Lixão clandestino
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