Ameaças a vereadores fizeram a Câmara Municipal de BH restringir público
Em virtude das ameaças, a CMBH contatou a Guarda Municipal para reforçar a segurança local desde o dia de ontem, assim que os vereadores revelaram o que vinha acontecendo.
Está parecendo brincadeira, agora, as pessoas se aproveitam das facilidades da internet para cometerem as mais estranhas ações, como por exemplo, ameaçar os outros. Como se não bastasse o que acontece com os cidadãos comuns, agora as ameaças via internet são dirigidas contra vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Os parlamentares estão sendo ameaçados com um suposto “banho de sangue” por e-mails. Gente inescrupulosa e covarde porque se esconde atrás de mensagens, que precisam ser apuradas para identificar os autores.
Em virtude das ameaças, a CMBH iniciou um processo de restrição do acesso de pessoas ao interior do prédio e contatou a Guarda Municipal para reforçar a segurança local desde o dia de ontem, assim que os vereadores revelaram o que vinha acontecendo. O reforço da segurança será por tempo indeterminado.
A CMBH dirigiu ofício à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) requisitando a presença mais ostensiva da Guarda Municipal no local durante a reunião dos vereadores.
Diante do quadro de ameaças, as reuniões na Câmara Municipal vão de limitar a vereadores e servidores da Casa, aqueles essencialmente necessários.
O público terá restrição. Acesso mesmo só terá em reuniões nos gabinetes dos vereadores e com a verificação conjunta dos servidores de cada parlamentar e o pessoal da Segurança no interior do prédio.
As vereadoras Cida Falabella e Iza Lourença, do Psol, irão contar com segurança armada da Presidência da CMBH, 24 por dia. Por quê? Elas foram ameaçadas de “estupro corretivo”, ameaça feita por e-mail institucional.