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“Fícus” da Praça Afonso Arinos, no Centro da capital, precisa de atenção da PBH

“Fícus” da Praça Afonso Arinos, no Centro da capital, precisa de atenção da PBH

A árvore – são duas – estão velhas e pelo menos uma delas recebeu cimento no tronco, que na década de 1970 ficará oco. O interessante é que a árvore parece ter absorvido o cimento

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09-08-2023 – 09h:56

Direto da Redação

O “fícus” plantado na Praça Afonso Arinos, naquela confluência de avenida Álvares Cabral, João Pinheiro e Rua Goiás, em Belo Horizonte é bastante antigo. Deve ser quase da idade da criação da então nova capital.

Muita gente, principalmente quem trabalhou nas imediações do Centro de BH, acompanhou o dia a dia daquele “fícus”, e sabe que ele passou dificuldade porque ficou oco no tronco e então a PBH teve de preencher o espaço com cimento, o que acabou sendo uma boa providência porque o espécime está lá, mas precisando de uma revisão.

Quem por ele passava na rotina diária percebe que em parte parece que a própria árvore absorveu o cimento nela contida, mas quem conhece a sua história sabe do que passou. Entretanto, esse fícus não é do tipo de árvore que vive milênio. Mais dia menos dia ele estará fadado a desaparece da paisagem. E será uma pena, porque ali naquela confluência faz décadas, o vazio será enorme.

Hoje em dia, o “fícus” não está tão belo assim. Passei por ele e pude rever e fotografar os pontos onde nele foram colocados cimento, o que lhe deu sustentação até então. Mas, se o transeunte observar bem, ele já está velho. Além disso, muito sujo de monóxido de carbono. A sensação é de que ele está nos estertores.

O “fícus” tem uma companheira. Suponho que seja. Ela está em melhores condições do que ele, embora também esteja velha também.

Ainda guarda as marcas dos cortes dos seus galhos, que, talvez estivessem pondo em risco o movimento de carros naquela área e levando algum perigo para os transeuntes. Pode-se notar que perdeu a copa antiga que se abria em um raio maior. Mas o importante é ele ainda estar ali.

Enquanto o “fícus” permanece quase o mesmo, a Praça Afonso Arinos nem tanto porque perdeu um grande exemplar de pau-brasil plantado em frente, no canteiro de quem sobe para a Praça da Liberdade.

A praça perdeu o Hotel Del Rey, que numa outra época hospedou grandes personalidades de todos os segmentos da sociedade brasileira e internacional.

Hoje, infelizmente, a praça perdeu o seu brilho e serve como simples logradouro de passagem de pedestres, de carros e de ônibus, para cima e para baixo.

Por último, é possível que muitos nem saibam quem foi Afonso Arinos, e antes da revelação de alguém, informo: ele nasceu em Paracatu (MG), em 1868. Foi jornalista, escritor e jurista brasileiro; ocupou a Cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Imagem da Galeria "Fícus" da Praça Afonso Arinos foi enxertado com cimento e precisa passar por uma revisão
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