Português (Brasil)

Com a Sigma, o Brasil embarca o 1° “lítio verde” do mundo, em um feito histórico

Com a Sigma, o Brasil embarca o 1° “lítio verde” do mundo, em um feito histórico

Foi com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin e governadores Romeu Zema (MG) e Renato Casagrande (ES)

Compartilhe este conteúdo:

27-07-2023 – 12h:45

Direto da Redação

A Sigma Lithium, que explora o mineral lítio no Vale do Jequitinhonha (MG), e tem planta nos municípios de Itinga e Araçuaí, fez do seu primeiro embarque de 30 mil toneladas, no Vports - Porto de Vitória (ES), hoje, um momento histórico, com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin e governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, e Renato Casagrande, do Espírito Santo.

A empresa de origem canadense, que tem à frente a CEO Ana Cabral Gardner, lança o Brasil ao mundo, ao efetuar esse primeiro embarque, como sendo “pioneiro na industrialização verde, com neutralidade de carbono dos insumos para baterias de veículos elétricos”.

A Sigma diz ter atingido o chamado padrão triplo zero (carbono, rejeitos, químicos nocivos) e o nível mais elevado de sustentabilidade industrial do “Lítio Verde Triplo Zero”. Para a empresa, isso significa era nova na indústria mundial de insumos para baterias de veículos elétricos.

Essa condição do produto “verde” torna viável a neutralidade de carbono a ser alcançada pelos fabricantes de baterias de carros elétricos produzidas em cerca de 100 fábricas nos Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Japão, com demanda mundial de 12 milhões de veículos elétricos projetados para ano que vem.

Trocando em miúdos, o primeiro embarque rumo à China, foi de 15 mil toneladas de “lítio verde”, e outras 15 mil toneladas de subprodutos ultrafinos de pureza alta. Tudo industrializado em sua chamada “planta industrial verde”, no “Vale do Lítio”, com investimento de R$ 3 bilhões.

Evidentemente, para alcançar esse patamar, a Sigma não fez nenhuma mágica, simplesmente desenvolveu “processos industriais verdes” com a utilização de tecnologias novas para produção e beneficiamento do mineral, com “processo benignos ao meio ambiente”.

Tais como: a separação por meio denso, que dispensa o uso de químicos nocivos na industrialização do lítio; a utilização de água com qualidade de esgoto no processo industrial, e reaproveitamento integral da água; a inovação e desenvolvimento de tecnologia de secagem e empilhamento a seco de rejeitos; reciclagem integral dos rejeitos, com a venda do Subproduto Verde Triple Zero e a utilização do cascalho para a pavimentação das estradas rurais de terra das comunidades do Vale do Jequitinhonha; utilização de energia 100% renovável na operação industrial.

Como disse a CEO Ana Cabral, “esse lítio representa o Brasil no mundo e define nosso país como território produtor líder ambiental de insumo tecnológico industrial de lítio”. 

Na opinião dela, “o Brasil muda de patamar no setor e passa a ser o novo paradigma global de sustentabilidade socioambiental dentro das cadeias globais de fornecimento de insumos para baterias de veículos elétricos: estabelecemos nossa imagem de nação produtora com consciência ambiental e inovação tecnológica de ponta, inovando no primeiro módulo de planta de empilhamento a seco”.

Essa vantagem anunciada por ela tem relação com o insumo utilizado na base de “processos industriais verdes, abrindo o caminho para o fortalecimento do Vale do Jequitinhonha como região produtora global”.

O fato de a Sigma ser pioneira na industrialização do “Lítio Verde Triplo Zero” faz com que tenha “clientes cativos nos fabricantes de baterias e carros elétricos para os mercados globais cujos consumidores não gostariam de ter “insumos marrons” nos seus carros verdes”, disse Ana Cabral.

Desse modo, ela está convicta de que contribui de maneira concreta para diminuir as mudanças climáticas com a condição de ser uma empresa “Carbono Zero”.

Imagem da Galeria Sigma fez o seu primeiro embarque de lítio para a China e daqui para frente fará um por mês
Compartilhe este conteúdo:

 

Synergyco

 

RBN