21- 07- 2023 – 08h:45

Direto de Capelinha, com Soelson Araújo

Como um dos integrantes da campanha e da torcida pela construção do Hospital do Câncer de Capelinha e Região, o Diário de Minas já se considera seguro para informar que, diante de tamanho apoio recebido nesta quinta-feira, 20, a obra, no projeto do HC3,  é factível, e a sua construção de fato é questão de pouco tempo.

Nesse sentido, essa tarde pode ser considerada histórica, porque foi a data em que o procurador geral do Estado de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior recebeu o título de Cidadão Honorário de Capelinha na Câmara Municipal, e mais tarde se reuniu com a direção da Associação Capelinhense de Apoio aos Portadores de Câncer, quando ele deu a boa notícia de que o próprio Ministério Público (MP) poderá ajudar na construção do hospital.

E como se não bastasse, outra boa notícia foi dada ali, naquele ambiente, pelo empresário Soelson Barbosa Araújo, do Diário de Minas, autorizado que foi pelo diretor executivo da Sigma Lthium, Daniel, instalada nos municípios de Itinga e Araçuaí, a divulgar que a empresa vai ver com carinho o seu apoio  também à construção do hospital.

Na ocasião da entrega do título de Cidadão Honorário de Capelinha, ao procurador Jarbas Soares, o governador de Minas, Romeu Zema, foi representado pelo secretário de Governo Gustavo Valadares, recentemente empossado no cargo.

Em seu discurso, o procurador invocou Deus, que “faz as coisas de acordo com a vontade dele” e falou da importância da presença do secretário porque ele tem a oportunidade de constatar a realidade do Vale do Jequitinhonha, que na opinião dele “é preciso ver e conhecer para entender a realidade”. E a levará ao governador Romeu Zema.

Segundo disse, os recursos do Ministério Público não são do Ministério Público, como muitos assim pensam. São públicos, depois de resgatados, são devolvidos à sociedade para segmentos como saúde, educação e outros.  

Salientou que o MP é uma instituição cara, que a sociedade paga, mas os recursos servem para arcar com questões sociais. Foi quando ele se lembrou de acordo de Mariana, relacionado com a tragédia da barragem da Vale S.A, quando tantas vidas humanas se perderam. Trata-se de um acordo de R$ 120 a R$ 150 bilhões, estava quase sendo fechado, mas mudou-se e governo e as empresas envolvidas estariam jogando para 20/30 anos a solução.

Jarbas Soares falou claramente que o governo federal vem colocando obstáculo e era importante que o secretário de Governo Gustavo Valadares ali presente levasse o pleito “para Heloisa Barreto, lá no Distrito Federal” e o governo Federal, como disse, “precisa ser realista porque acordo não é sentença judicial, acordo tem de chegar a um consenso, e o governo federal precisa ser realista para que seja fechado um acordo completo”, concluiu.