17-07-2023 – 07h:54

Direto da Redação

Com desempenho econômico de 72% a mais do que registrou ano passado, de janeiro a junho, quando entraram no Estado R$ 44,1 bilhões, a Invest Minas, órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), comemora o registro de entrada de R$ 75,93 bilhões para Minas Gerais, no mesmo período, janeiro a junho, mas em 2023, o que bateu a meta R$ 70 bilhões ano.

Essa força de atração veio acompanhada de 103 projetos dotados do poder de gerar 43 mil empregos, 8 mil além da previsão para o ano inteiro. O volume maior de investimentos tem sido na área de Infraestrutura. Na sequência, os setores de Energia Solar, Fármacos, Indústria Têxtil, de Vestuário e Confecções e o Agronegócio. Constata-se assim uma diversificação econômica.

O setor minerário aparece em sexto lugar neste ano em termos de investimentos, e sempre foi um ramo que encabeçou o ranking de volume de recursos.

Fernando Passalio, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico explica que tudo acontece dentro do planejado, um agregar cada vez mais amplo para criar ambiente apropriado de uma gama diversificada de negócios.

Ele vê nessa movimentação mais empregos de qualidade e, por via de consequência melhoria salarial para elevar a renda e manter no território mineiro profissionais qualificados.

Ele exaltou o desempenho do turismo neste ano, como volume de R$ 592 milhões nos primeiros seis meses deste ano, superando setores considerados tradicionais como empreendimentos imobiliários, cimento e minerais não-ferrosos, bebidas, alimentos, metalurgia, não necessariamente nesta mesma ordem.

A TerraCor, considerada líder nacional em produção de pigmentos para indústria de cerâmica, foi uma das marcas novas que aportaram em Minas este semestre. Veio do interior paulista, e em fevereiro se instalou em Andradas, no Sul de Minas, com a pretensão de ganhar em competitividade no setor.

Um complexo de 15 usinas solares no município de Paracatu, a Noroeste de Minas, demandou investimentos de R$ 2,9 bilhões da parte de da empresa Atlas Energia.

O Estado foi a primeira unidade da federação a atingir a marca de 6GW de capacidade instalada, se isolando na liderança do setor no Brasil.