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“Vale do Lítio” já começa a se internacionalizar, com a chegada da Si6 Metals, australiana

“Vale do Lítio” já começa a se internacionalizar, com a chegada da Si6 Metals, australiana

Está claro que a chegada desta e de muitas outras tem a ver com o lançamento da região na Nasdaq, em Nova Iorque, pelo governado de Minas, Romeu Zema. Economia é importante, mas o social também

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14-07-2023 - 13h:00

Direto da Redação

O “Vale do Lítio” está indo como um navio no mar de vento em popa. Depois da Sigma Lithium, que levou dez anos fazendo uma espécie de raio xis do terreno e dos costumes e carências do povo, uma empresa australiana denominada Si6 Metals vai chegando em busca do mineral do momento – o “ouro branco” – e de terras-raras.

Outras mineradoras virão para o “Vale do Lítio” e é nesse ponto que cabe um alerta para os prefeitos da Região do Vale do Jequitinhonha e a sociedade para aproveitarem do momento e reivindicar uma contrapartida justa, com intuito de fazer desse lugar, no mapa mineiro, um lugar próspero não só economicamente, mas social também, em pé de igualdade. Um lugar que conseguiu vencer todos os obstáculos para chegar a ser um ponto iluminado no mapa múndi.

Si6 Metals adquiriu 50% do portfólio de 10 licenças da Foxfire Metals, inclusos ativos brasileiros na região e também no Alto Paranaíba; na Amazônia e no Ceará. Falta só a aprovação dos seus acionistas. Ao todo 17.800 hectares no território brasileiro.

Só aqui, em Minas, são cinco pontos no “Vale do Lìtio” dois direitos de terras-raras no Alto Paranaíba, Araxá, denominado Projeto Caldeira.

Evidentemente, toda essa movimentação de fora para dentro e de dentro para fora do Vale, que, querendo ou não muda o ritmo de vida da região, acontece como reflexo das ações do governo de Minas, e o maestro dessa sinfonia é o governador Romeu Zema, ao lançar o “Vale do Lítio”, Jequitinhonha, na Nasdaq, em Nova Iorque.

Tudo bem que é importante a ida dessas empresas e outras mais que ainda virão, todas serão bem-vindas, mas terão que se espelhar em não só explorar as riquezas do Vale do Jequitinhonha, como se lá não existisse gente humana, laboriosa, talentosa, carente de investimento.

A relação das empresas com as comunidades deve ser a melhor possível, como um via de duas mãos. Assim seja para o bem-estar de todos. A concorrência deve se limitar às empresas umas com as outras, cada um querendo investir mais no social ao redor de suas plantas, numa relação justa.

A empresa australiana é vizinha da Sigma Lithium, significa que irá impactar Itinga e Araçuaí, onde a CEO Ana Cabral Gardner, a menos de uma quinzena de dias lançou o Instituto do Lítio Verde, para investir no social da região. De origem canadense, que os exemplos positivos apresentados pela Sigma sejam copiados pelas empresas já instaladas e também pelas novatas e as que ainda virão.

Agora é a hora e a vez do Vale do Jequitinhonha e a sua gente precisa cuidar bem da cidadania.

Imagem da Galeria A empresa australiana é vizinha da canadense Sigma Lithium na Vale do Lítio, em Minas Gerais
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