02-07-2023 - 13h16

Direto de Diamantina

Uma das paisagens mais famosas de Diamantina (MG) é a Casa Glória. Ela concentra construções de estilos diferentes. À direita de quem sobe a Rua da Glória, o edifício principal ou bloco II chamado, não tem uma data certa, mas se pode dizer que é construção setecentista.

Estima-se que a casa teria sido construída entre 1775 e 1800. Quem construiu, não é sabido ao certo, mas acredita-se que a obra tenha sido feita por Manuel Viana, marido de Dona Josefa Maria da Glória. Ele morou na até 1813, o que explica o nome da “Casa da Glória”.

Foi no início do século XIX que a Casa passou para a responsabilidade do Estado, que acabou servindo de casa para os intendentes. A Casa da Glória hospedou gente famosa com os estudiosos como Auguste de Saint Hilaire, John Mawe, Barão Wilhelm Ludwig von Eschwege, J.B. Von Spix, Von Martius e muitos outros.

A Casa da Glória foi entregue à igreja católica que se transformou em esse do Segundo Bispado de Minas Gerais e, portanto, foi usada como residência oficial dos bispos de Diamantina. Adiante, ali pelo ano de 1864, a Casa da Glória passou para as religiosas da ordem de São Vicente de Paulo. Daí aconteceram transformações nela sendo usada como Educandário Feminino de Nossa Senhora das Dores.

Mas, o que mais chama a atenção no edifício é “Passadiço da Glória”, construído para unir as duas casas que eram educandário e orfanato. Foi uma polêmica danada, que, pela graciosidade, se integrou otimamente bem à paisagem de Diamantina simbolizou a campanha “Diamantina – Patrimônio Cultural da Humanidade!