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Vimos, aqui, para nos encontrar com o morador mais ilustre desta casa, JK

Vimos, aqui, para nos encontrar com o morador mais ilustre desta casa, JK

Ele morreu, uma morte controvertida, numa ocasião em que podia voltar a ser presidente, mas um “acidente” o levou para o outro plano de vida e certamente lá está a vislumbrar o Universo.

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29-06-2023 - 10h:55

Direto de Diamantina

Aqui, em Diamantina, dentro desta casa modesta, da Rua São Francisco 241, em estilo colonial, com uma porta de entrada, duas janelas do lado esquerdo e uma no outro, com uma calçada alta, vivemos a expectativa de ser recebido pelo morador mais ilustre dela, chamado Juscelino Kubitschek. Ele pode chegar a qualquer momento, com aquele seu jeito sorridente, de muita alegria.

Claro, isso é só uma sensação fruto da emoção de estar na casa de um homem, que, como presidente, ao contrário do imperador romano Nero, que pôs fogo em Roma, ele criou uma cidade, uma das mais importantes do mundo, com a sua visão larga, de quem vislumbra as luzes futuras.

Sei que ele morreu e foi uma morte controvertida, numa ocasião em que podia voltar a ser presidente, mas um “acidente” o levou para o outro plano de vida e certamente ele lá está a vislumbrar o Universo.

Mas ao entrar neste quarto, onde tantas vezes ele se deitou nesta cama de solteiro, a sensação é a de que vejo o espectro dele ao acordar de uma noite de sono, a espreguiçar e bocejar concomitante ao espichar do esqueleto.

Cama simples como a de qualquer um de nós que nascemos e fomos criados no interior de Minas, onde a vida corria pachorrenta, sem os percalços dos tempos atuais, quando se pode constatar as mudanças dos hábitos e dos costumes com o advento da informática.

Uma mesinha também simples e cadeira da mesma madeira, onde ele se sentou tantas vezes e certamente a semente do seu destino para presidente já havia sido lançada no seu coração e o indicava o caminho a tomar. A setinha apontava o rumo: Belo Horizonte, para onde ele foi, muito tempo antes de vir a ser JK, e se formou médico.

A cozinha da casa dele era e ainda é, porque aqui está para os desta geração acreditarem que o cozimento dos alimentos era a lenha, e quando chegava o inverno, a beira do fogo era o lugar de todos da casa. E assim foi que a cozinha de então era considerada o melhor lugar da casa. Veja o banco de madeira e o pilão. Ali, certamente, eram socados o café e o milho além de outros produtos usados na época. Quase tudo era manual.

E o mais extraordinário é saber e estar na casa de quem saiu daqui para ser prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais para galgar à presidência da República e transformar o Brasil em termos de desenvolvimento, chegando ao lume de criar Brasília. Nenhum outro presidente, depois dele, ousou tanto.

E é devido ao exemplo de ousadia que o DM aqui está, por nós representado, para sentir a presença de JK e absorver as energias boas impregnadas nas paredes desta casa, certamente de adobe.

Se ao sair daqui encontrarmos JK chegando da rua, vamos dizer a ele o quão bom foi estar em sua casa e dela absorver os fluídos de sua ousadia e os augúrios deste projeto de mostrar Minas aos mineiros começando por aqui.

Viva JK!

Imagem da Galeria A sensqção é a de que o morador ilustre da casa ainda está lá zanzando pelas dependências
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