18-06-2023 - 11h:35

Direto da Redação

Não podia ser diferente: a expectativa dos empresários mineiros é que as festas juninas – São João e São Pedro – irão catapultar as vendas. Pelo menos é o que a pesquisa da Fecomércio MG captou entre os comerciantes varejistas especializados em gêneros relacionados com as comemorações deste frio mês de junho, que as quadrilhas juninas prometem esquentar.

Em algum lugar do interior de Minas Gerais, lá onde o asfalto ainda não chegou, famílias estarão reunidas em frente das portas de suas casas aquecendo-se à beira de uma fogueira, tomando quentão ou algo do gênero para esquentar o esqueleto, trocando conversas, contando histórias ou algum acontecimento que se vai esticando feito elástico.

Mas voltando à pesquisa da Fecomércio o movimento maior será a partir desta semana, considerando que dia 24, sábado, já é dedicado a São João, e cinco dias depois é o de São Pedro, responsável pela chave do céu.

A pesquisa ouviu 383 empresas, entre os dias 12 e 15 em todo o Estado. Foram entrevistados representantes de mercearias, minimercados, armazéns, laticínios, padarias, doces, balas, açougues, peixarias, hipermercados, supermercados, bebidas e hortifrutigranjeiros.

Por tradição a gente sabe que as festas juninas, tão arraigadas entre as gerações, muitas das vezes estimuladas pelas escolas, para manter vivo o folclore, faz aumentar as vendas do comércio. Isso somado ao inverno, é a receita certa para movimentar o comércio.

Pela pesquisa, a principal beneficiada são as áreas de gêneros alimentícios, com 44,1% dos impactos positivos. O mais interessante é que 59% das empresas abordadas já havia feito as compras necessárias quando da pesquisa, sendo que 2,3% ainda pretendia fazer os investimentos.

Entre o rol dos ouvidos, 45,5% esperam bons resultados e 31,8% acham que os resultados serão iguais aos de 2022.

Os produtos mais procurados no comércio varejistas são: canjica (71,6%), amendoim (57,8%), pipoca (36,7%) e milho (30,3%).