12-06-2023 – 13h:19

Direto da Redação

Os mineiros – e os brasileiros de modo geral – precisam introjetar a necessidade de poupar energia elétrica, mas não só introjetar, como também praticar no dia a dia. A ideia é a seguinte: precisou acender a luz, acenda; não precisa mais da luz acesa, apague.

Apesar das ameaças que circundam o horizonte, em termos energéticos, ainda se pode deparar com um e outro que não cumpre com a prática dessa necessidade e a gente não consegue entender o porquê disso.

Dá até para imaginar, como por exemplo, o camarada deixou a luz acesa porque é daqueles que diz de si para si mesmo, “estou pagando”. Ele acha que só porque está pagando pode abusar. Neca de pitibirtiba, que trate de mudar de mentalidade.

Tem também quem ignore a atual conjuntura, mesmo estando nós no auge dos meios de comunicação via rede social, etecétera e tal, mas ainda assim ignora, apesar de saber, só para contrariar.

Assim como há os que não pagam o uso de energia por questões outras, mas o certo é absorver as informações e partir para a prática, porque em termos ambientais, nós estamos na tábua da beirada do abismo.

Nesse particular tenebroso, Minas Gerais sai na frente em termos de oferecimento de energia limpa e incentivo à geração por meio de fontes renováveis. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dão conta de que Minas foi o primeiro Estado do País a ultrapassar 5 gigawatts (GW) de energia solar fotovoltaica em operação. Evidentemente, isso foi conseguido porque investiu no setor nesses anos.

O Estado é líder em geração centralizada (GC), com grandes usinas, longe dos centros de consumo. Minas possui na modalidade uma potência em operação de 2,9 GW, segundo a Aneel, quase o dobro da segunda colocada Bahia (1,5 GW).

E em termos de geração distribuída (GD), Minas se encontra em segundo lugar. Espalhados sobre telhados e terrenos pequenos, o segmento é constituído de unidades geradoras pequenas em locais de consumo próprio ou próximo deles. O certo é que a potência geradora é de 2,8 GW. São Paulo com 3,9 GW ocupa o primeiro lugar.

A tendência de projetos fotovoltaicos é crescer. Tanto é que dez municípios de Minas são candidatos à instalação de parques de energia limpa solar da joint venture formada pela Detronic Energia e Appian Capital Advisory, com capacidade de 62,4 megawatts-pico (MWp).

Os municípios contemplados são: Porteirinha, no Norte do Estado; Andradas e Santa Rita de Caldas, no Sul; Araxá e Monte Carmelo, no Alto Paranaíba; Prudente de Morais e Sete Lagoas, na região Central; e Igarapé, Paraopeba e Pedro Leopoldo na Grande Belo Horizonte. A previsão de início das obras é a partir do segundo semestre.