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Delfinópolis realiza, a partir de hoje, a 5ª Feira da Banana, até o dia 4 de junho

Delfinópolis realiza, a partir de hoje, a 5ª Feira da Banana, até o dia 4 de junho

Mas nem só de bananas é a feira, que vai contar com palestras, dia de campo, mesas redondas. Exposição de máquinas e de equipamentos mais insumos e shows artísticos à noite.

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31-05-2023 - 09h:40

Direto da Redação

Há quem diga que a bananeira é uma planta inventada, lá nos tempos do perdido continente de Atlântida. Teria sido produzida em laboratório. Atlântida era um continente desenvolvido, segundo rumores, com naves cortando os ares.

Ainda bem que a bananeira foi inventada para nos dar a saborosa fruta, que terá a partir de amanhã, a 5ª Feira da Banana, no município de Delfinópolis, no Sudoeste de Minas, até o dia 4 deste mês de junho.

Além de bananas, a feira conta com palestras, dia de campo, mesas redondas. Exposição de máquinas e de equipamentos mais insumos e shows artísticos à noite.

Atrações para os produtores e demais participantes é a parte técnica, quando serão discutidos temas interessantes como por exemplo, fertilidade do solo e adubações, além de controle de pragas e de doenças, mais as variedades de bananas, com os seus tratos culturais e como se vai comportando no mercado de consumo.

Delfinópolis deve estar preparada para receber gente de todos os cantos do Brasil porque essa festa já está na lista de tradicional, evento que atrai produtores à cata de novidades tecnológicas para o cultivo da fruta mais consumida no Brasil e no mundo.

O coordenador estadual de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio conta que a feira iniciou como etapa do Circuito “FrutificaMinas” e hoje ganhou porte bem maior, tornando-se “oportunidade de atualização técnica", como disse.

Como um dos destaques técnicos, ele citou o controle da “fusariose”, doença proveniente de um fungo denominado “Fusarium”.

Instituições importantes do setor agropecuário, além da Emater-MG vão participar da Feira da Banana como Embrapa, Ministério da Agricultura, Epamig, Ceagesp, Sebrae, Senar e Unesp, sem falar de empresas fabricantes de equipamentos e insumos mais entidades de crédito.

A organização do evento é da Associação dos Produtores de Banana (Adelba) e Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas (Sicoob Sarom).

Na região de Delfinópolis, cerca de 150 agricultores cultivam área de 3.580 hectares, dentro da perspectiva de virem a colher 80 mil toneladas, transformadas para os produtores em R$ 194 milhões, conforme cálculos da Adelba. Se olhada pela perspectiva da cadeia de distribuição, o faturamento pode ser triplicado.

A atividade precisa do emprego de pelo menos 1,5 mil pessoas diretamente envolvidas com as lavouras, sem contar com o envolvimento de um número maior de empregos indiretos.

A grande preocupação dos produtos é, no entanto, com o fungo “Fusarium oxysporum f.sp.cubense”, que causa a doença “murcha de Fusarium”, conhecida como “fusariose da bananeira”.

Sem cura, fungos resistentes, eles ficam muito tempo no solo. Por isso, uma planta contaminada significa o fim de lavouras inteiras.

A proliferação do fungo pode acontecer por material vegetal contaminado, ferramentas utilizadas na lavoura, ou pelo solo, como informa o coordenador técnico estadual de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio,.

A praga provoca o amarelamento das folhas, com bordas secas, deixando a planta semelhante a um guarda-chuva. “O fungo se multiplica facilmente com umidade e altas temperaturas, passando de uma planta para outra, por meio do vento, passarinhos, caixas, equipamentos e mudas”.

Por precaução, é bom evitar o plantio em lugares onde existe histórico dessa doença. Fundamental é utilizar mudas sadias, com registro de origem, e corrigir a acidez do solo.

Imagem da Galeria Bananas vão movimentar a população de Delfinópolis, que receberá gente de todo o País
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