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Café mineiro é de qualidade, sustentável e livre de desmatamentos

Café mineiro é de qualidade, sustentável e livre de desmatamentos

Total de 451 municípios mineiros produzem café, em uma área de 1,3 milhão de hectares. A produção do Estado em 2022 foi de 22 milhões de sacas, 43% da safra nacional.

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18-05-2023 - 08h:00

Direto da Redação

O vice-governador de Minas, professor Mateus disse em Três Pontas, Sul de Minas, ao participar da solenidade de abertura da Expocafé 2023, que a maior alegria dele era poder constatar que o Estado não é só o principal produtor de café do mundo, com 20% da produção mundial, mas produz o café sustentável, verde.

Por meio de informações cruzadas postas no banco de dados de uma plataforma chegou à conclusão a respeito da sustentabilidade da produção cafeeira de Minas.

Em 115.028 propriedades cafeeiras verificou que não aconteceu nenhum tipo de desmatamento a partir de 22 de julho de 2008, data-limite estabelecida pelo Código Florestal para autuações de infrações ambientais.

“Além de termos a certeza de que mais de 99% da cultura cafeeira não apresentam evidências de desmatamento, Minas Gerais tem mais de 300 mil hectares excedentes em área de preservação nas fazendas de café. Isso é motivo de muito orgulho”, exaltou o vice-governador.

Total de 451 municípios mineiros produzem café, em uma área de 1,3 milhão de hectares. A produção do Estado em 2022 foi de 22 milhões de sacas, 43% da safra nacional. Para este ano, a estimativa é de 27,5 milhões de sacas, ou 50% da safra nacional.

Como bem disse o professor, o café está em todas as regiões de Minas e não só no Sul do Estado, nas chamadas terras altas. (comentário: mas é preciso lembrar que a colheita motorizada restringiu drasticamente a mão de obra na colheita. Se antes ouvia-se o canto dos apanhadores de café, hoje o que se escuta é o ronco dos motores das pás colheitadeiras; uma só pessoa faz o trabalho de dezenas de contratados temporários).

O vice Professor Mateus destaca que os resultados alcançados até aqui geraram benefícios para toda a cadeia. A remuneração do produtor rural é melhor, o que movimenta a economia de Minas Gerais.

Na mesma ocasião, foi realizada a assinatura da Portaria Conjunta 1/2023, relacionada à ferramenta desenvolvida em parceria com a UFMG – plataforma SeloVerde MG - como instrumento para subsidiar políticas públicas de rastreabilidade e transparência das cadeias produtivas agropecuárias.

O documento, assinado pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, e a secretária executiva da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Valéria Cristina Rezende.

Outro destaque da abertura da Expocafé é a entrega de selo de certificação a sete cafeicultores e uma cooperativa, por meio do programa estadual Certifica Minas Café. A política pública do Governo de Minas estimula a adoção de boas práticas na produção de café, seguindo critérios de sustentabilidade socioeconômica e ambiental, além de trabalhar melhorias na produtividade e na qualidade do grão.

Em sua 26ª edição, a Expocafé é promovida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), sendo considerada a maior feira de cafeicultura do país. A expectativa é de R$ 300 milhões de negócios gerados e prospectados. Neste ano, participam 139 expositores em 200 estandes dos ramos de insumos, maquinários e tecnologias para a cafeicultura.

Principal produto da pauta de exportação do agronegócio de Minas, no ano passado, o café apresentou recorde histórico tanto em relação ao volume quanto receita. O segmento alcançou US$ 6,9 bilhões (45% do valor exportado pelo agro mineiro), com o embarque de 28,5 milhões de sacas. Neste ano, no período de janeiro a abril, a receita com as exportações alcançou US$ 1,7 bilhão, com o envio de 7,7 milhões de sacas.

Imagem da Galeria Minas Gerais é o maior produtor de café de qualidade, sustentável, do mundo inteiro
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