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Parece até mágica, mas o preço do gás de cozinha, gasolina e diesel cai a partir de amanhã

Parece até mágica, mas o preço do gás de cozinha, gasolina e diesel cai a partir de amanhã

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira tachou de criminosa a política baseada no Preço de Paridade de Importação (PPI). “Um crime contra o povo brasileiro”, disse o ministro.

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16-05-2023 - 16h:17

Direto da Redação

“Eu quero fazer, aqui, uma dura constatação ao PPI criado em 2017/2018. Era uma abstração, uma mentira e era um crime ao povo brasileiro”. Estas palavras são do ministro de Minas e Energia, o mineiro Alexandre Silveira, relacionadas a redução do preço do gás de cozinha, da gasolina e do óleo diesel anunciado pelo presidente da Petrobrás, depois que a empresa empregou uma nova política.

O ministro fez críticas à política de Preço de Paridade de Importação (PPI) comparando-a um par de algemas e a uma mordaça a tal política de competitividade interna dos preços dos combustíveis no Brasil”.

Essas algemas e mordaça faziam, como disse Alexandre Silveira, com que “muitas vezes as oscilações, inclusive, fossem muito acima daquilo que seria possível para poder contribuir para o crescimento nacional”.

Era hora de “abrasileirar” o preço dos combustíveis. Ele disse que o governo Lula vai cobrar de todas as empresas que cumpram com o seu papel social, “compreendendo que elas têm que ser competitivas, lucrativas, atrativas para os investidores, e de forma alguma a Petrobras deixará de ser atrativa para os investidores", esclareceu.

A visão do governo Lula sobre a Petrobras é “uma empresa de capital aberto, com governança própria e decisões autônomas, mas destaca que o governo tem uma visão clara sobre o que é melhor para o Brasil".

O dia de hoje, conforme sugeriu o ministro, é para os motoristas de uber, taxista e principalmente os caminheiros comemorarem porque acabou-se a volatilidade imposta pelo PPI.

O anúncio da queda de preço do gás de cozinha (21,3%), gasolina (12,6%) e o diesel (12,8%) foi feito hoje, 16, e como disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, tornou-se possível com o emprego de uma política de preços nova, e foi então que ele deu a notícia do fim da paridade de preços do petróleo com o dólar e o mercado internacional, daí a mágica. Ele deu a notícia estando ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A redução de preço vale a partir desta quarta-feira, 17, a gasolina reduzida, no mínimo, R$ 0,40 por litro; o diesel, R$ 0,44 por litro; e o gás de cozinha, R$ 8,97, na refinaria. 

Segundo Prates, “nós teremos o preço da gasolina C reduzido em média de R$ 5,49 o litro para R$ 5,20 o litro (aqui em BH é encontrada gasolina a R$ 5,17 já faz dias). Diesel B12, que se consome na bomba, R$ 5,57 era o preço caindo para R$ 5,18 o litro. E botijão de gás baixamos de R$ 100,00. Pela primeira vez desde outubro de 2021, nós teremos o botijão com o preço médio esperado no mercado a R$ 99,87”. 

Essa queda de preço não significa que a empresa esteja fechando os olhos para a referência internacional, mas à paridade de importação. “É bom enfatizar que referência não é paridade de importação, é referência internacional”, Prates disse e disse mais,  “abrasileirar os preços significa levar as nossas vantagens em conta, porém sem tirar o Brasil do contexto internacional, evidentemente”.

Enfim, admitiu ele que a paridade de importação gerava preços injustos para o povo brasileiro. Basicamente, a paridade de importação era “pegar um preço lá fora, colocá-lo aqui dentro, com todos os custos, despesas e relacionamentos, como se ele tivesse sido produzido lá fora, só que na porta da refinaria daqui. Isso, na verdade, é o preço do nosso concorrente”.

Agora, a política é outra, que seja mais humana, sempre.

Imagem da Galeria De repente eis que a Petrobras encontra outra maneira de lidar com os combustíveis
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