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A vez e a hora do Norte e Nordeste de Minas, com a criação do “Lithium Vallery Brazil”

A vez e a hora do Norte e Nordeste de Minas, com a criação do “Lithium Vallery Brazil”

Governador Romeu Zema vai a Nova Iorque no dia 9 de abril para lançar na Nasdaq, mundialmente, o projeto que tem tudo para redimir as duas regiões mineiras.

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28-04-2023 – 08h:16

Direto da Redação

O governo de Minas Gerais estará dando um grande passo no rumo do desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste do Estado, ao lançar em nível mundial o “Lithium Vallery Brazil”, projeto socioeconômico focado no desenvolvimento de cidades de ambas as regiões, baseado na cadeia produtiva do lítio.

O governador Romeu Zema vai no próximo dia 9 de maio a Nova Iorque para apresentar o projeto na Nasdaq. Ele vai acompanhado do secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Passalio e o diretor-presidente da Agência de Promoção de Investimento do Governo de Minas Gerais (Invest Minas), João Paulo Braga.

Quem acompanha o que se passa no Norte e Nordeste de Minas há décadas pode dizer com mais convicção que esta é a melhor oportunidade de promover um boom de desenvolvimento em ambas, principalmente porque o discurso e a prática vêm acompanhados de ações sociais.

Ademais as populações das regiões já estão mais do que conscientizadas da necessidade de exigir uma contrapartida maior do que os royalties que as empresas obrigatoriamente pagam.

Mesmo porque o “Lithium Valley” reúne os municípios que têm a maior reserva do mineral no País, no Nordeste e Norte de Minas. Atrair mais empresas e investimentos para as duas regiões, este é o objetivo do projeto do governo mineiro e parece ter tudo para dar certo, ao ponto de ser considerado adiante como “uma grande sacada de Zema”.

O governo quer tornar a região fornecedora não só de matéria-prima, mas transformá-la em um centro importante de desenvolvimento e fabricação de produtos, de tecnologia e inovação em torno do lítio, diz o governador.

Há nas duas regiões que, somadas, possuem 45 jazidas de lítio que podem aumentar em 20 vezes as reservas comprovadas do mineral na região. “A nossa expectativa é ter um crescimento exponencial com o “Lithium Vallery do Brazil”, disse Passalio.

Hoje já existem R$ 4 bilhões em investimentos anunciados para a região. Tem a Companhia Brasileira do Lítio que opera na região; a Sigma, que iniciou operação e fará o primeiro embarque em maio.

Outras empresas estão na região, a australiana Latin Resources, americana Atlas Lithium, a canadense Lithium Ionic fazendo sondagem do solo. Em fevereiro a canadense Deep Rock Minerals assinou contrato de opção com duas empresas brasileiras para adquirir uma propriedade de 2.970 hectares em Salinas, ao lado da CBI, para explorar lítio. Em Nazareno a AMG produz concentrado de lítio e investe R$ 1, 2 bi em uma unidade de beneficiamento do lítio.

“Conseguimos atrair R$ 600 milhões em investimento da Latin Resources para explorar lítio na região”, disse Passalio.

Lítio da região tem pureza alta o que facilita o uso na produção de baterias mais potentes. Usa menos água do que o modelo tradicional e é menos nocivo ao meio ambiente.

Para termos a exploração mais atrativa, o governo ampliará a malha rodoviária e a estrutura ferroviária.

A Fapemig, agencia de fomento à pesquisa, busca novas aplicações para o lítio. E o governo de Minas define ainda escolas e cursos a serem ofertados para qualificar a mão de obra na região.

Imagem da Galeria Zema pode vir a ser o governador que redimiu as regiões Norte e Nordeste de Minas, ajudado pelo lítio
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