Português (Brasil)

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em BH, apoia Associação das Mineradoras de Ferro

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em BH, apoia Associação das Mineradoras de Ferro

Silveira parabenizou o presidente da AMF e os mineradores de modo geral, lembrando da responsabilidade dele à frente do Ministério, mas também do presidente João Alberto Paixão Lages é todos os empresários

Compartilhe este conteúdo:

24-04-2023 – 19h:00

Direto da Redação

Em um momento favorável, quando o mundo inteiro está ocupado com as questões relacionadas com as mudanças climáticas já em curso, foi lançado nesta manhã, 24, a Associação de Mineradoras do Brasil (AMF), em solenidade que contou com a presença do ministro de Minas e Energia, o mineiro Alexandre Silveira.

O lançamento da nova entidade foi muito bem recebido no Mercure Lourdes, na Avenida do Contorno e movimentou os representantes do setor minerário e político, tanto do Senado Federal, Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Várias pessoas fizeram uso da palavra antes do ministro, inclusive o presidente da AMF, João Alberto Paixão Lages, que falou sobre a importância da entidade que vem a fim de somar esforços para o engrandecimento do setor minerário, que é imprescindível para a vida e que agora se transforma tendo em vista as boas práticas necessárias dentro da política de sustentabilidade.

O ministro Alexandre Silveira levou um bom tempo do seu discurso em cumprimentos às autoridades e amigos que aqui deixou ao ser guindado a ministro de Minas e Energia do governo Luiz Inácio Lula da Silva, nome citação algumas vezes em seu discurso. Ele elogiou a criação da AMF que surge buscando convergência com outras entidades para resolver os problemas do setor. Afirmou que a sua missão é, ao final, deixar o setor mineral do Brasil estruturado.

Lembrou o acordo com as empresas no sentido de buscarem sempre prevenir acidentes, tendo tomado os dois piores, o de Mariana e Brumadinho, como exemplo de tragédias que exigem acordos sociais, ambientais e pessoais. Ao mesmo tempo em que disse achar uma injustiça querer generalizar e atribuir a todos os empresários do setor responsabilidades, mesmo porque há empresários sérios como também aventureiros.

O ministro falou das riquezas minerais do País, lembrando até mesmo do lítio, mineral que vem sendo buscado no mundo inteiro.

Silveira mostrou as potencialidades brasileira, exaltando o potencial da mineração na criação de empregos. Disse que o Brasil, dentre as nações, tem as melhores possibilidades em relação as energias renováveis, o que deixa o País numa situação de certa forma confortável.

A riqueza mineral somada a outros fatores coloca Minas Gerais em destaque e diante da possibilidade de receber US$ 17 bilhões dos US$ 50 bilhões que o País deve contar nos próximos anos.

O ministro destacou também ter criado o Conselho Nacional de Política Mineral, nos mesmos moldes do Conselho Nacional de Política Energética, que irá se reunir pela primeira vez no próximo mês.

Ele enxerga o Brasil em termos de energia limpa com um celeiro exportador, nos próximos anos.

Silveira parabenizou o presidente da AMF e os mineradores de modo geral, lembrando da responsabilidade dele à frente do ministério, mas também do presidente João Alberto Paixão Lages é todos os empresários do setor.

Em síntese, o discurso do ministro foi dos mais positivos, e logo depois um lauto almoço para aos participantes do evento.   

CARTA DE COMPROMISSO

A Associação de Mineradores de Ferro do Brasil (AMF) nasce, não como uma dissidência do setor, mas para somar esforços com as demais entidades já existentes. Entretanto, nasce de uma maneira diferente e atual, “guiada pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), baseada nos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” – e também nas práticas baseadas na tríade ESG – ambiente, social e governança.

Dentro dessa atmosfera, a AMF lançou na ocasião a “Carta Compromisso da AMF com a Sociedade”, o que pode ser encarado como uma maneira séria, legal e leal de uma entidade que quer mudar o conceito negativo do setor com os exemplos demonstrados ao longo do tempo e as duas tragédias que nunca serão esquecidas, ocorridas em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais.

Ao que tudo indica, a hora não é mais de manter só um discurso, mas de trabalhar porque a atividade minerária sempre foi realizada de qualquer maneira, sem se ligar na importância de cuidar do social e do meio ambiente. As mudanças climáticas, já em curso, exigem uma tomada de atitude, porque a situação chegou a tal ponto que estamos diante do “ou vai ou racha”. E como ninguém quer o “racha”, acredita-se, agora, o que era só consciência, vai se tornar uma prática comum.

E a “Carta Compromisso” da AMF, ao ser lida publicamente em auditório (dois) quase lotado e na presença do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira e várias autoridades do setor político e econômico de Minas Gerais, dá a sociedade a oportunidade de manter-se vigilante para cobrar do setor se acaso o documento não for seguido à risca, como o momento exige.

“Os pilares de ações a serem adotadas pelas mineradoras associadas para melhorar seus indicadores de sustentabilidade estarão focados nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), bem como nos planos de implementação específica, com metas robustas e auditáveis”, diz a carta.

Eis os pilares: “Erradicação da pobreza; Fome zero e agricultura sustentável; Saúde e Bem-estar; Educação de qualidade; Igualdade e gênero;  Água potável e saneamento; Energia limpa e acessível; Trabalho decente e crescimento econômico; Indústria, inovação e infraestrutura; Redução das desigualdades; Cidades e comunidades sustentáveis; Consumo e produção responsáveis; Ação contra a mudança global do clima; Vida na Água; Vida Terrestre; Paz, Justiça e Instituições eficazes, parcerias e meios de implementação.

“Nossa associação se une à crença mundialmente compartilhada de que a “indústria de mineração tem uma oportunidade sem precedentes, de mobilizar recursos humanos, físicos, tecnológicos e financeiros para promover o avanço dos ODS”.

A “Carta Compromisso” termina com a direção da AMF prometendo diálogo aberto com a sociedade, “com o firme propósito de fazer cada vez mais e melhor. Evoluir rumo à mineração de ferro sustentável, que contribua com o aumento da qualidade de vida, da geração de riqueza para todos, da proteção dos ecossistemas – em especial da água, fonte de vida – entendendo de forma inequívoca que, sem participação social, não alcançaremos os desafiadores objetivos que almejamos”.

A carta é assinada pelo presidente da AMF, João Alberto Paixão Lages.

Imagem da Galeria O ministro Silveira proferiu um discurso muito positivo no lançamento da Associação das Mineradoras de Federro

RADAR DA MINERAÇÃO

Formulário para participação

 


A mineração representa uma atividade econômica e industrial que contribui de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico do país. E em Minas Gerais é a essência do Estado e de sua economia.  A exploração de recursos minerais em Minas está ligada com a nossa própria história. Com o passar do tempo esse setor ganhou ainda mais destaque com o novo Marco Regulatório da Mineração após as tragédias de Mariana e Brumadinho, fazendo com que a sociedade civil viesse participar efetivamente dessas atividades. Diante disso, o Jornal Diário de Minas, primeiro jornal diário dos mineiros, desde 1866 em Ouro Preto, criou este espaço especializado para contribuir com Minas e o Brasil, promovendo e valorizando as melhores práticas desse segmento com a emissão da Certificação e do Selo de empresa Socioambientalmente Responsável.

 


 

Tem parceria com os governos, municipal e estadual na manutenção das estradas para

 Escolha os arquivos

Seja uma mineradora socioambientalmente responsável e tenha a certificação, “RADAR DA MINERAÇÃO” – Minas gerais do Brasil. Critério para certificação: Anualmente todos os requisitos do Radar da Mineração deverão ser aferidos para reconfirmação do título e vantagens.

 ()*
Compartilhe este conteúdo:

 

Synergyco

 

RBN