23-04-2023 – 11h:09

Direto da Redação

Com a presença confirmada do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, acontece amanhã, 24, o lançamento da Associação dos Mineradores de Ferro do Brasil, em Belo Horizonte, acompanhado da leitura da sua carta compromisso, “pelo desenvolvimento sustentável”. O evento será realizado no Mercure Lourdes, na Avenida do Contorno, 7315.

Pelo que já foi dito até aqui, a nova entidade tem a pretensão de incrementar a troca de conhecimento e experiências entre os associados. Mais, estimular atividades conjuntas que possam colaborar para a sustentabilidade minerária.

Não se tem dúvida da importância da mineração em um Estado que é chamado de Minas Gerais. O problema que sempre houve e ainda há é quando a atividade é exercida de qualquer jeito, sem os devidos cuidados relacionados ao meio ambiente e a questão social intrínseca.

A atividade gera cerca de 200 mil empregos diretos e dois milhões indiretos, e contribui com 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Mas, diante das novas práticas baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU), os associados devem adotar as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, a trilogia ESG, e é então de bom alvitre esperar que a AMF esteja surgindo em um bom momento.

A associação pretende que “o setor adote boas práticas e diálogo com a sociedade, a fim de reduzir os impactos e promover um desenvolvimento mais justo e sustentável”.

O importante é que a AMF surge com a intenção de reunir as diversas empresas mineradoras de ferro do País, “com o compromisso de promover o desenvolvimento econômico e social do setor, aliado à preservação do meio ambiente e o respeito aos direitos humanos”.

João Alberto Paixão Lages, o presidente da AMF, assegura que os “associados estão comprometidos com um esforço de melhoria contínua de nossa indústria, numa busca constante das mais modernas técnicas e práticas produtivas, no atendimento à legislação e nas relações transparentes com as comunidades e demais atores sociais, incluindo os poderes constituídos, os órgãos ambientais e reguladores, nossos fornecedores e empregados. Tudo isso amparado em uma proposta de diálogo aberto, transparente e permanente com toda a sociedade”.