19-04-2023 – 16h:27

Direto da Redação

O professor Jacyntho Lins Brandão, como bem apresentou o acadêmico e ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, em sua página no Facebook, “é um profundo conhecedor da poesia clássica; além de estudioso da literatura antiga, romancista, poeta e tradutor”.

Personalidade com essas qualidades acaba de assumir a presidência da Academia Mineira de Letras (AML), e o Patrus assim o recebeu em sua página na internet.

Ele, Patrus, noticiou a eleição da nova diretoria da AML, a qual integra desde 1996, agora sob a liderança de Jacyntho Lins Brandão, “que certamente dará continuidade e ampliará os horizontes da gestão exitosa e dinâmica do amigo, jornalista e escritor Rogério Tavares”, frisou.

Jacyntho Lins Brandão, o presidente, é professor titular de Língua e Literatura Grega da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde foi vice-reitor e ex-diretor. Ele é Doutor em Letras Clássicas pela USP; sócio fundador e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos.

Em termos de Estudos Clássicos no Brasil, Jacyntho Lins é uma das personalidades mais importantes.  

Seus principais trabalhos são na área de literatura, língua e filosofia gregas. Entre os livros que escreveu estão: O fosso de Babel (1997); Antiga Musa: arqueologia da ficção (2005); A invenção do romance (2005); e Em nome da (in)diferença: o mito grego e os apologistas cristãos do segundo século (2014).

Compõe também a nova direção, a professora e escritora Maria Antonieta Antunes Cunha, na condição de vice-presidente, mais os escritores J.D.Vital e Luís Giffoni, na direção daquela Casa para o próximo biênio.

Uma curiosidade é que Maria Antonieta foi professora de Patrus, em Bocaiúva, no Norte de Minas, no antigo primário. Ela é Mestre em Educação e Doutora em Letras. Foi secretária de Cultura, na administração de Patrus como prefeito de Belo Horizonte.

Quem tem boa memória vai se recordar de que, nesse momento sublinhado por Patrus, a cidade viveu uma revolução na cultura e nas artes, “com ações que permanecem até hoje”.

Maria Antonieta, quem a conhece sabe, ela foi professora de gerações, e é uma pessoa que sempre demonstra ter “um compromisso, um amor profundo, existencial, à educação”.

Patrus faz parte da nova diretoria, na condição de conselheiro fiscal, e diz que assume “em um momento excelente na história centenária da Academia e certo de que continuaremos plantando e colhendo em tempo fértil”.

Quanto a Rogério Tavares, Patrus lembra, foram “dois mandatos contínuos de grandes realizações e conquistas”. E apontou como obras dele de grande importância, a organização do acervo documental, “a retomada da nossa revista, uma programação cultural sólida e variada, além da disponibilização na internet de riquíssimo material”.