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Há no meio minerário um movimento de empresas para absorverem mais mulheres na mineração

Há no meio minerário um movimento de empresas para absorverem mais mulheres na mineração

É modo diferente que precisa ser praticado porque a sociedade, os governos e o mundo inteiro não admitem mais produtos oriundos de exploração fora da trilogia ESG.

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17-040-2023 – 08h:04

Direto da Redação

Quem está de fora do setor já percebe um movimento no meio minerário mineiro e brasileiro com o fito de atrair mulheres para trabalhar na área de mineração, que sempre foi gerida, em sua maioria, por homens.

A Samarco, subsidiária da Vale S.A., até o ano passado publicava anúncio na revista Mineral se dirigindo às mulheres, chamando-as a participarem do processo seletivo do seu “Programa de Estágio Mulheres na Mineração”.

Na ocasião, a empresa oferecia 65 vagas para estudantes mulheres de cursos de níveis técnico e universitário, com matrícula no período noturno e a partir do 3° período superior.

No caso da Samarco, esta é a primeira vez que a empresa oferece vagas exclusivamente para mulheres, dentro do “Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I)”, com o propósito de fazer mineração de um modo diferente.

É esse modo diferente que precisa ser praticado porque a sociedade, os governos e o mundo inteiro não admitem mais produtos oriundos de exploração fora da trilogia Ambiente, Social, Governança ESG).

Dentro desse espírito, se pode tomar como exemplo a atuação da CEO da Sigma Lithium, de Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, de formação economista. Ela está à frente da empresa e demonstra toda a sua competência justamente dentro dessa nova concepção de mineração que se vai crescendo a cada dia.

No caso da Sigma, que logo estará explorando de fato o lítio verde para fazer o seu primeiro embarque, anunciado há dias para 1°. de maio próximo, Ana Cabral imprime à frente da Sigma uma maneira nova de fazer mineração sem agredir tanto o meio ambiente.

Na Sigma não há barragem como as que tanto estragos causaram, com o suprimento de vidas e propriedades, cenas que marcaram de vez as gerações. Os rejeitos, que já nem são mais rejeitos porque têm hoje no mercado valor econômico, são estocados a seco e a céu aberto.

Os exemplos da Sigma tendem a ser seguidos pelas demais mineradoras porque a operação está relacionada com a trilogia que o mundo inteiro deve seguir tendo em vista a redução da emissão de carbono, um dos causadores das mudanças climáticas.

Como base nessa estratégia nova de incluir cada vez mais mulheres na área de mineração, a Sigma realizará, amanhã, 18, em Araçuaí, um evento para reunir 500 mulheres, do qual participará também o Sebrae Minas, dentro do Encontro Mulheres do Brasil”, com a presença da CEO da Sigma, Ana Cabral e com uma palestra virtual de Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza.

No caso do Vale do Jequitinhonha, a região nunca esteve diante de uma grande oportunidade de redimir o seu povo. E as mulheres, de uma maneira particular, talvez não tenham encontrado chance de emancipação melhor do que essa.

É bom lembrar que tanto Ana Cabral como Luiza Trajano fazem parte do grupo de 20 mulheres escolhidas pela primeira-dama Janja para atuarem em nível de Brasil nas questões relacionadas às mulheres e socioambientais.

Imagem da Galeria A CEO da Sigma Lithium, do Vale do Jequitinhonha, é um exemplo de mulher no setor minerário
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