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Contrato das empresas de ônibus com a PBH gera climão com CMBH e vice-versa

Contrato das empresas de ônibus com a PBH gera climão com CMBH e vice-versa

Gabriel Azevedo compara prefeito ao dono do SBT, Sílvio Santos, com seu programa “Quem quer dinheiro...” dizendo que Fuad “joga dinheiro para empresários”.

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14-04-2023 – 17h:50

Direto da Redação

O clima entre a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) parece nada bom – e vice-versa. Tudo por causa do contrato da municipalidade com os empresários concessionários de ônibus urbanos da capital.

O prefeito Fuad Noman (PSD) chamou de “precipitação inadequada” o processo aberto tendo em vista romper ou não o contrato da PBH com as empresas de ônibus por suspeitas de fraude na licitação.

O presidente da CMBH, Gabriel Azevedo, comparou o prefeito ao dono do SBT – Sistema Brasileiro de Televisão – Sílvio Santos, com seu programa “Quem quer dinheiro...” dizendo que Fuad “joga dinheiro para empresários”. Em referência ao subsídio da Prefeitura para os donos de ônibus no valor de R$ 237 milhões nos últimos meses, e agora é proposto mais R$ 500 milhões, sem nenhuma garantia para a população, em termos de contrapartida.

“Ele – o prefeito – “teve um ano com subsídio emergencial para mudar o contrato. A prefeitura assinou um acordo com 17 itens e nada fez. Quando fala em precipitação, nota-se que ele, além de lento, está se lixando para o povo dentro dos ônibus”, disse.

Para o vereador, o imbróglio do transporte de BH foi transformado pela Prefeitura em “uma novela mexicana de quinta categoria”.

E mais incisivo ainda, o presidente da Casa disse: “A cada dia que passa, Fuad Noman vai se assemelhando mais a sócio de empresário de ônibus do que a um prefeito”.

Outro subsídio, garantiu o vereador, só será aprovado se houver garantias, e ele expôs a opinião: “A minha posição é essa: só vamos avançar nesse assunto mediante a garantia de congelamento da tarifa, tarifa-zero para vilas e favelas, passe livre estudantil integral, passe social, passe da saúde e passe para pessoas com deficiência, além da garantia na melhora da qualidade”.

O vereador disse que esteve na PBH com André Dantas, superintendente de Mobilidade, que considerou as ponderações dele válidas, mas, como assinalou, o prefeito precisa imprimir mais velocidade em suas ações.

Para tornar a relação de Prefeitura com Câmara ainda mais azeda, só falta os concessionários de ônibus aumentarem as passagens por conta própria. Ameaçar, eles já ameaçaram.

Imagem da Galeria Para complicar um pouco mais o imbróglio, só falta os concessiários aumentarem as passagens por conta própria
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