Com Licença de Operação em mãos, Sigma ainda não deu início a extração do lítio verde

A engenharia para expandir a empresa, de modo a elevar a capacidade dela de 270 mil para 766 mil toneladas ano de lítio verde, se inicia ao mesmo tempo com a fase 1.

Compartilhe este conteúdo:

14-04-2023 - 08h:33

Direto da Redação

Com a Licença de Operação em mãos, a Sigma Lithium ainda não deu início a exploração de lítio verde na Grota do Cirilo, no Vale do Jequitinhonha, projeto considerado o maior do mundo na modalidade de extração de rocha dura. Segundo a assessoria da empresa, “quando começar, nós vamos avisar vocês” – a imprensa.

Iniciada a operação, a Sigma pretende estar, em julho, operando numa escala de 270 mil toneladas anuais de lítio pronto para ser utilizado na produção de baterias de carros elétricos, smartfones e outros objetos eletrônicos.

Assim, com esse passo da Sigma, o Brasil entra na rota de produção dos chamados “minerais críticos”, capazes de tornar viável a transição energética com o fito de frear as mudanças climáticas.

A engenharia da Sigma para expandir a empresa, de modo a elevar a capacidade dela de 270 mil para 766 mil toneladas ano de lítio verde, se inicia ao mesmo tempo com a fase 1, o que é um ganho extraordinário.

Ana Cabral, CEO da sigma contabiliza investimentos até emt]ap de R$ 2,3 bilhões e outros R$ 700 milhões ainda serão investidos, até a operação comercial. E ela pergunta a si mesmo: “Qual é a empresa que investe R$ 3 bilhões em um projeto desses?”.

Foram 10 anos de trabalho entre a fase de exploração mineral, viabilização do empreendimento para atrair investidores internacionais e implantação das instalações que agora iniciam produção. Ela também destaca que,

Mais do que empreendimento de mineração, a Sigma Lithium se apresenta como um projeto socioambiental, porque incrementa ações de apoio as comunidades, tendo em vista alcançar metas de atendimento dos ODS, da ONU (equidade de gênero, água potável e saneamento, com redução de desigualdades, combate às mudanças climáticas).

A empresa ampliou o microcrédito oferecendo um programa de 10 mil linhas de crédito e em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais, combate à violência doméstica.

Outro diferencial da Sigma é o lítio sustentável, que usa 100% de energia renovável, recicla 100% de água e os rejeitos em empilhamento a seco.

Araçuaí e Itinga, onde estão as plantas da Sigma, já são as mesmas cidades e vão ficar mais movimentadas ainda porque a empresa estima geração de cerca de 6 mil empregos indiretos, 650 empregos permanentes diretos, somado aos 1.000 empregos gerados na fase de construção da “planta Greentech”.

Dentro dos próximos dias, certamente, Sigma irá iniciar a exploração de lítio verde

RADAR DA MINERAÇÃO

Formulário para participação

A mineração representa uma atividade econômica e industrial que contribui de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico do país. E em Minas Gerais é a essência do Estado e de sua economia. A exploração de recursos minerais em Minas está ligada com a nossa própria história. Com o passar do tempo esse setor ganhou ainda mais destaque com o novo Marco Regulatório da Mineração após as tragédias de Mariana e Brumadinho, fazendo com que a sociedade civil viesse participar efetivamente dessas atividades. Diante disso, o Jornal Diário de Minas, primeiro jornal diário dos mineiros, desde 1866 em Ouro Preto, criou este espaço especializado para contribuir com Minas e o Brasil, promovendo e valorizando as melhores práticas desse segmento com a emissão da Certificação e do Selo de empresa Socioambientalmente Responsável.