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Se existe um lugar que define tradição e mineirice, é aqui, Martinho Campos

Se existe um lugar que define tradição e mineirice, é aqui, Martinho Campos

A história conta que dois fazendeiros combinaram de sair de suas fazendas, na mesma hora e dia, cavalgando até se encontrar e onde acontecesse o encontro, edificariam uma capela.

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13-04-2023 - 08h:25

Humberto Furtado*

Martinho Campos é a história, tradição, hospitalidade, empatia, simplicidade e disposição do povo mineiro e mesmo não existindo nenhuma relação com monges e mosteiros é carinhosamente conhecida como “Abadia” e já começo agradecendo a atenção que me dispensaram, Rodrigo secretário de Agropecuária e Meio Ambiente, Dona Maria das Flores e outros que confirmaram os adjetivos já citados.

A história conta que por volta do ano de 1800 dois fazendeiros da região, Maximiano Alves de Araújo, de origem pernambucana, da Fazenda do Junco, e Jerônimo Vieira, português, da Fazenda da Barra, combinaram de sair de suas respectivas fazendas, na mesma hora e dia, cavalgando até se encontrar e onde acontecesse o encontro deles, como cristão devotos, edificariam uma capela onde seriam celebradas missas, sem privilegiar nenhuma das partes e assim foi feito.

O encontro se deu onde hoje é a atual Igreja Matriz Nossa Senhora da Abadia, e naquela época começou a se formar o Arraial Abadia de Pitangui, que em dezembro de 1938 municipalizou-se como cidade de Martinho Campos.

O município tem uma população atual de 13 mil habitantes, em um domínio territorial de 1060,3 km², com altitude média de 663 metros e está a 197 km de distância da capital, Belo Horizonte.

No município predomina o bioma de Cerrado e o terreno, na maior parte, é Latossolo Vermelho, excelente para qualquer tipo de cultura de clima tropical. É banhada por muitos córregos e rios como o Rio Pará e Rio São Francisco.

 

Os municípios que fazem divisa com Martinho Campos são; Pitangui, Leandro Ferreira, Bom Despacho, Dores do Indaiá, Quartel Geral, Abaeté e Pompéu.

As rodovias que cortam o município são a BR 352 e a MG 164.

Uma coisa muito peculiar ao município de Martinho Campos é o aroma dos campos das flores e frutas do Cerrado, dos engenhos que produzem a melhor cachaça artesanal do Brasil e na cidade e distritos, a qualquer hora, casas e restaurantes parecem disputar a atenção dos passantes em adivinhar o que será servido.

Martinho Campos como a maioria das cidades brasileiras, também sofre com a falta de mão de obra. Por um lado, a mecanização agrícola e a robotização das indústrias estão cada vez mais dependendo de profissionais qualificados com salários e benefícios atrativos enquanto os braçais se iludem com políticas populistas que perdem direitos, mesmo que mínimos, em funções regulamentadas, mas que também não lhes conferem dignidade. Aos patrões, uma carga tributária absurda e inconsequente pela falta de estradas, segurança e justiça eficiente.

A natureza deu a Martinho Campos terras de qualidade, topografia mecanizável, rios navegáveis e clima espetacular, agora é só decidir o rumo que vai querer tomar.

*Humberto Furtado é do Portal Naeco, de Timóteo (MG)

Imagem da Galeria Martinho Campos é um lugar bom, tem qualidade de vida, fator de grande importância
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