11-04-2023 – 16h:58

Direto da Redação

Uma das maiores gestoras do mundo, com US$ 10 trilhões em ativos sob custódia, sediada em Nova Iorque, nos Estado Unidos da América do Norte, passou a deter 10% do capital total da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Trata-se da BlackRock e embora ocupe posição relevante no cenário, a empresa explica que está interessada em fazer investimento e não alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da Cemig.

O investimento significa só um pequeno incremento tendo em vista ao que a gestora informou possuir em setembro do ano passado, 9,9% - e agora possui 10% - do capital total da Cemig.

A BlackRock possui entre os ativos 220,4 mil – ou 15,043% - das ações preferenciais e 16,8 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, significando cerca de 1,148% do total de ações preferenciais emitidas pela Companhia Energética de Minas Gerais.

A BlackRock informou não ter celebrado contratos ou acordos para regular “o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela Companhia”.

A Cemig publicou um anúncio, assinado por Leonardo George de Magalhães, diretor de Finanças e Relações com Investidores, no qual comunica ter recebido correspondência da BlackRock, no dia 4 deste mês de abril informando sobre “suas participações, de forma agregada, passaram a deter 10,015% do capital total da Companhia, sendo 198.316.005 ações preferenciais e 22.149.447 American Depositary Receipts (“ADRs”), representativos de 22.149.447 ações preferenciais, totalizando 220.465.452 (15,043%) ações preferenciais e 16.836.657 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira”, o que significa cerca de 1,148% do total de ações preferenciais emitidas pela Cemig.