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Mais importante clube social de MOC está naquela situação: “O gato subiu no telhado”

Mais importante clube social de MOC está naquela situação: “O gato subiu no telhado”

O destino do prédio de construção moderna pode ser um dos três, demolido para virar estacionamento de veículos; um novo espigão ou ser adquirido pela prefeitura para uso cultural.

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08-04-2023 - 12h:12

Direto da Redação

O Automóvel Clube de Montes Claros, palco dos acontecimentos políticos importantes, festas as mais glamorosas, momentos de lazer de muita gente, uma arquitetura clássica das mais bonitas ainda em pé na cidade, entrou naquele estágio do “gato subiu no telhado”. Trilha o mesmo percurso do Hotel São José, de histórias tantas, que simplesmente vieram ao chão.

Com o belo prédio do Automóvel Clube, como bem sugere Pecê Almeida Jr, publicitário em Montes Claros, pode acontecer uma das três opções: ser demolido para virar um estacionamento; ser demolido para construção no local de mais um espigão; e o terceiro é ser adquirido pela Prefeitura de Montes Claros com o fito de torná-lo “equipamento cultural”.

Se me perguntam, como montes-clarino que sou, e tanto prezo a cidade onde nasci, com qual das três opções eu fico, aponto a terceira, “equipamento cultural”. Não conheço as particularidades do imbróglio em que se tornou o Automóvel Clube, mas considero uma agressão ao patrimônio arquitetônico da cidade que se vai perdendo cada dia mais os ares provincianos, com os quais desabam também a poesia e o romantismo de um tempo nem tão distante assim, mas que devia ser mantido por estarem impregnados nas paredes desse clube.

O prefeito Humberto Souto, que está em segundo mandato, candidato a ser o melhor prefeito dessa urbe querida, teria mais motivos ainda para ostentar esse título, adquirindo o prédio do Automóvel Clube para a Prefeitura dar a ele o melhor destino, preservando a história, as festas inesquecíveis e os gritos de carnavais que ainda ressoam lá dentro, em uma época de inexistência de carnavais de rua dos tempos atuais.

Particularmente, motivos para fazer a opção terceira porque acompanhei, de certo modo, o surgimento do AC, antes ainda de ser iniciada a construção. Tinha meus 15 anos de idade e fiz cobrança, pela Zeta Construção e Incorporação, do engenheiro Pimenta, construtor do prédio, dos associados para levantar os alicerces.

Imagem da Galeria O Automóvel Clube já foi palco de grandes eventos políticos, econômicos e sociais
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