Português (Brasil)

“Mineiridade” é um ativo econômico e o governo Zema se despertou para o seu magnetismo

“Mineiridade” é um ativo econômico e o governo Zema se despertou para o seu magnetismo

Essa novidade está sendo cuidada no âmbito do governo como “prioridade”. Como diz ele, “ser mineiro é uma coisa única e as pessoas querem saber como é isso”.

Compartilhe este conteúdo:

04-04-2023 – 11h:30

Direto da Redação

A receita não é nova, novidade é a tomada de atitude por parte do governo de Minas, que pretende transformar a “mineiridade” um ativo econômico e valorizado, como fez, por exemplo, os alemães com os livros dos Irmãos Grimm.

Por exemplo, em Bremem, há um monumento relacionado com uma história inventada pelos Irmãos Grimm, intitulada “Os músicos de Bremem”. Trata-se de uma história infantil dotada de moralidade e boa dose de estímulo à criatividade.

Os músicos, em verdade, são um burro, um cão, um gato e um galo. Nessa ordem, em cima um do outro. E assim a cidade alemã vive sob esse ativo econômico. Fora as outras histórias deles que até hoje circundam o planeta Terra.

A “mineiridade” tem também esse condão e só agora um governador, Romeu Zema 2, se despertou para esse magnetismo da condição “mágica” de quem nasce em Minas, o que poderá render ao Estado uma fortuna, sendo bem divulgado e comprovado, afinal, trata-se de um bem imaterial.

Seguindo nesse rumo, o governo mineiro conta com R$ 500 milhões para fazer da “mineiridade”, partindo da gastronomia à cultura – e podia incluir a literatura – um ativo de alto valor no mercado nacional e internacional.

Para Leônidas Oliveira, secretário estadual de Cultura e Turismo, essa novidade está sendo cuidada no âmbito do governo como “prioridade”. Como diz ele, “ser mineiro é uma coisa única e as pessoas querem saber como é isso. Vender a mineiridade é vender a possibilidade de alguém se sentir mineiro”.

Essa iniciativa vem sendo colocada como “aposta alta” da pessoa governador Zema (Novo). Em seu discurso de abertura do WTM 2023, evento turístico considerado o maior da América Latina, em São Paulo, ele acabou como a estrela principal do evento (o governador paulista ausente). Ele, então, se assumiu como propagador do turismo de Minas.

“Somos o Estado com a maior quantidade de cidades históricas do Brasil, temos inúmeros lagos, paisagens e uma cultura única”, exaltou.

Entretanto, o governador disse que a situação das estradas federais que cortam o Estado tem sido um obstáculo ao turismo e ele, que está fazendo a sua parte, quer que o governo federal faça a parte dele, porque rodovia esburacada desestimula qualquer pessoa a sair de casa para fazer turismo. E olha que Minas Gerais é o segundo Estado mais procurado por turistas, deixou para trás Rio de Janeiro e Bahia. Fica atrás só de São Paulo.

O turismo mineiro participa com 9,3% no PIB nacional do setor, equivalente a quase R$ 925 bilhões.

Imagem da Galeria Ser mineiro é um bem imaterial que só agora o governo mineiro se atentou para sua importância
Compartilhe este conteúdo:

 

Synergyco

 

RBN