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Dona Zina Espaço Cultura no Centro de Araçuaí é um pouco do paraíso no Jequitinhonha

Dona Zina Espaço Cultura no Centro de Araçuaí é um pouco do paraíso no Jequitinhonha

O espaço é uma homenagem à pesquisadora Virgínia Chaves, que nasceu e viveu na chácara, em meio às mangueiras e os umbuzeiros, mais o canto dos passarinhos.

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31-03-2023 - 08h:37

Direto da Redação

O jornalista Sérgio Vasconcelos, do jornal Gazeta, de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG), é privilegiado, pois mora numa chácara que ele e o produtor cultural Jackson Martins transformaram no Dona Zina Espaço Cultural, bem na Praça Duque de Caxias, 73, no Centro Histórico da cidade.

No dito espaço, há um casarão do século XIX, onde Dona Zina, como era conhecida a pesquisadora Virgínia Chaves, que nasceu e viveu no local, uma chácara com vários exemplares de árvores, espécies centenárias, tanto nativas como também de frutíferas.

Sérgio Vasconcelos, que já atuou na imprensa da capital, é um tipo factótum porque faz muitas coisas ao mesmo tempo – jornal, rádio e assessoria da prefeitura – acrescidas, agora, do Espaço Cultural, que é uma homenagem à Dona Zina, falecida em 2008, aos 86 anos.

O espaço está entregue a variadas manifestações culturais, o que ele e Jackson Martins fizeram muito bem. Se já era atraente antes, com a inauguração do espaço, parece ter ficado mais bonito e agradável ainda.

É um lugar onde se pode “desfrutar da paz e dos cantos do pássaros do Dona Zina”. Mais: recebendo o prana – a energia vital – de mangueiras e umbuzeiros, ao som de música boa e cerveja gelada para molhar a palavra, sorvida com petiscos e coquetéis.

De quarta-feira a domingo, a partir das 16h, quem for a Araçuaí está convidado por Sérgio Vasconcelos a conhecer Dona Zina e mergulhar um pouco na história da cidade, que é tanta.

Uma das curiosidades observadas na cidade é que não existe asfalto na área urbana. As ruas são calçadas de bloquetes, paralelepípedos e pedras de um período histórico. Quando chove, Araçuaí não sofre com enchente porque a água da chuva penetra a terra.

Se tivesse asfalto, a enxurrada da chuva escorreria pela sarjeta e encontraria as bocas de lobos entupidas de lixo, como acontece em Belo Horizonte e outras cidades de ruas asfaltadas. E as enchentes acontecem.

É de se esperar que permaneça assim, apesar de que a presença da Sigma Lithium na cidade para explorar o mineral lítio já está cuidando de mudar o ritmo dela, possuidora de um dos melhores mercados municipais do Jequitinhonha.

Imagem da Galeria O espaço já era agradável e ficou ainda mais porque virou um espaço também cultural
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