Cesta básica caiu de preço em 13 das capitais brasileiros; aqui, foi de 3,97% a queda
Na capital mineira, quem recebe mensalmente R$ 1.302,00 teve de trabalhar 114 horas e 37 minutos para comprar os produtos da lista de cesta básica.
Direto da Redação
13-03-2023
08h:00
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que mensalmente acompanha comportamento da cesta básica registrou queda em 13 das capitais brasileiras, depois de cinco meses de consecutiva alta.
Na capital mineira, a instituição anotou uma queda de 3,97%. Os alimentos básicos somados passaram de R$ 707,93 no mês de janeiro para R$ 679,86 em fevereiro, o que significou uma redução de R$ 28 e pouco.
Em Belo Horizonte, quem recebe mensalmente R$ 1.302,00 teve de trabalhar 114 horas e 37 minutos para comprar os produtos da lista de cesta básica.
O Dieese informa que nove dos 13 itens da cesta básica tiveram preços reduzidos em BH. A batata teve a maior queda percentual, de 18,59%.
Entretanto, o tomate contribuiu com queda de 13,45% e isso ajudou no resultado final.
A carne também caiu, menos, mais caiu 1,84%.
Os resultados dos outros produtos pesquisados foram os seguintes: banana (- 4,95%); óleo de soja (- 4,28%); feijão carioquinha (-2,15%); manteiga (-2,11%); açúcar cristal (-0,30%); e café (- 0,22%) tiveram quedas no período.
Apresentaram aumento o leite integral (2,26%); farinha de trigo (0,95%); arroz agulhinha (0,85%) e pão de sal (0,71%).
Os demais produtos da cesta básica tiveram os seguintes resultados: feijão carioquinha (33,87%); farinha de trigo (24,71%); manteiga (24,63%); pão de sal (16,67%); arroz agulhinha (15,01%); batata (12,89%) e banana (5,48%) tiveram altas no período. Enquanto que tomate (-8,82%), óleo de soja 6,90%), açúcar (- 4,29%), carne (-3,05%) e café (-2,08%) ficaram mais baratos.
O Dieese explica, no entanto, que o movimento da curva do gráfico é de alta “e o valor está acima do que deveria ser”.
Por incrível possa parecer, houve tempos em que o consumidor podia comprar duas cestas básicas com o dinheiro do salário mínimo.