Direto da Redação

07-03-2023

09h:47

Pelo menos 11 pessoas, em Minas Gerais e no Paraná, podem até ter dormido bem de ontem para hoje, mas o despertar não foi o costumeiro porque receberam logo cedo a visita de agente da Polícia federal. Dessas 11 pessoas, três delas foram presas e oito tiveram buscas e apreensões em suas residências. Todos envolvidos na chamada “Operação Lesa Pátria”.

Para rememorar o caso em tela, no dia 8 de janeiro deste ano, uma chusma de “patriotras” vestidos com bandeiras do Brasil ou de roupas verde amarelas invadiu os prédios dos Três Poderes, em Brasília (DF) e depredaram o que puderam o interior.

Muitos deles até facilitaram o posterior trabalho da Polícia Federal, gravando selt e se achando poderosos dizendo ter “quebrado tudo”, e só faltaram deixar o endereço.

Na ocasião, o mundo inteiro ficou estarrecido com as imagens que circularam e houve reação global contra os atos de vandalismo e demonstrações antidemocráticas. O dia 8 de janeiro estará gravado para sempre pelas imagens gravadas e por ter sido o caso de maior flagrante em número de infratores nunca visto. Quase 1,5 mil pessoas foram presas, 335 delas foram soltas no primeiro momento.

As prisões, buscas e apreensões, segundo a Polícia Federal têm por objetivo identificar participantes, financiadores, omissos ou que fomentaram o vandalismo praticado naquele fatídico dia.

É claro que muitas das pessoas que foram presas estão, como se diz, vendo a vó pela greta, mas o certo é que praticaram “os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido", segundo a PF.