Indicados por Burguês à PBH; a agressiva reação do vereador Gabriel; e a calma do prefeito
Para o presidente da Câmara, “tem que ter uma devassa na Secretaria de Política Urbana, que era onde o Léo mais operava enquanto bandido".
Direto da Redação
14-02-2023
10h:15
Se por um lado a situação do ex-vereador Léo Burguês se complica mais um pouco, agora que veio a público a informação de que ele teria indicado 11 comissionados para a Prefeitura de Belo Horizonte, quando investido na condição de presidente da Câmara Municipal (CMBH), por outro lado, há que aguardar o avanço da CPI do Abuso da Máquina Pública em andamento, porque santinhos não são os envolvidos.
O presidente da Câmara, vereador Gabriel Azevedo, adotar modos agressivos em vídeo postado no Instagran, distribuindo ameaças, certamente não é a melhor maneira de lidar com o problema. Mais do que isso, é ir à prática do que for de direito e tomar as providências. Bater boca, demonstrar força e poder é desnecessário, tomar atitude sim e mostrar resultados, isto é o que os eleitores, cidadãos que possam ter sido prejudicados, querem ver.
Burguês está sendo investigado por suspeita de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além disso, ao longo da carreira se envolveu em casos controvertidos e até cômicos, como o da “coxinha da madrasta”.
Para o presidente da Câmara, “tem que ter uma devassa na Secretaria de Política Urbana, que era onde o Léo mais operava enquanto bandido".
Mais comedido, o prefeito Fuad Noman disse que nenhuma das indicações feitas por Burguês apresentou algum indício de irregularidade. E se acaso vier a ser comprovado alguma coisa a PBH agirá.
“Se alguns desses funcionários tiverem um desvio de conduta, ele ou qualquer outro vai simplesmente ser exonerado, mas, fora isso, vamos trabalhar dando segurança aos nossos servidores e dizendo a eles: trabalhem bem, corretamente, com cuidado, com zelo, e não cometam nenhum tipo de irregularidade para continuar trabalhando”, enfatizou.