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Presidente da Câmara quer “uma devassa” na Secretaria de Política Urbana da PBH

Presidente da Câmara quer “uma devassa” na Secretaria de Política Urbana da PBH

Em postagem no Instagran o vereador Gabriel relaciona o caso do ex-vereador Léo Burguês, que daria ordens ao subsecretário José Mauro Gomes para não apurar denúncias do interesse dele.

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Direto da Redação

13-02-2023

18h:35

Pelo que se pode depreender de um vídeo que o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), vereador Gabriel Azevedo (Sem Partido), postou no Instagran o caso do ex-vereador Léo Burguês (União Brasil) vai render muito, mais até do que antes da renúncia dele, semana passada, para se livrar do processo de cassação.

O vereador Gabriel sugere “uma devassa” na Secretaria de Política Urbana da Prefeitura de Belo Horizonte levantando a suspeita de que o subsecretário Municipal de Fiscalização, José Mauro Gomes recebia ordens de Burguês para deixar de tomar certas providências de acordo com o interesse dele.  

Em tom um tanto agressivo e ameaçador, o presidente da

 Câmara insinua que José Mauro recebia ordens de Léo Burguês para não apurar denúncias de som alto e casas que funcionavam sem alvará. E, então, ele pergunta, se dirigindo ao Mauro Gomes:

- O que você está fazendo aí?

Ele, Mauro Gomes, segundo o que está registrado no site da PBH, é mestre em Administração Pública pela FGV/SP, ocupou cargos no Governo Federal nos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. Em São Paulo, foi Controlador Geral da CGU.

Gabriel acredita que o ex-vereador não agia sozinho e dirigindo à gente da PBH, ameaçou:

- Vocês me conhecem; vai cair um por um.

Disse também que um documento – se referindo a algum relacionado com o ex-vereador Burguês – fará parte da CPI do Abuso da Máquina Pública, iniciada em 26 de outubro de 2022 e da qual fazem parte sete vereadores titulares e sete suplentes: Flávia Borja (Avante), Nikolas Ferreira (PRTB), Álvaro Damião (DEM), Ciro Pereira (PTB), Duda Salabert (PDT), Marcos Crispim (PSC) e Wilsinho da Tabu (PP), bem como seus respectivos suplentes, Marcela Trópia (Novo), Walter Tosta (PL), Wesley (Pros), Professor Juliano Lopes (Agir), Miltinho CGE (PDT), Jorge Santos (Republicanos) e Wandeley Porto (Patri).

A CPI apura denúncia anônima que envolve a Secretaria Municipal de Assuntos Institucionais e Comunicação Social da PBH, “na figura de seu diretor-geral de Imprensa, Vitor Colares, e a nomeação de sua esposa, Clarissa Colares, para chefiar a Gerência de Comunicação Digital, logo após o matrimônio do casal”, diz um texto inserido na página da Câmara.

Sobre isso, afirmaram que “o fato indica o uso da máquina pública para fins pessoais, ferindo os princípios da administração. E o que causa espanto a esses vereadores é que, com a nova nomeação, a servidora teve um aumento significativo dos seus vencimentos”, enfatiza.

Outro caso que faz parte do rol é a denúncia relacionada à “conduta do secretário de Governo, Adalclever Lopes, que teria oferecido cargos do Poder Executivo em troca de favores pessoais e políticos e usado o cargo que ocupa para obtenção de vantagens de terceiros e verbas ilícitas”.

Entre as denúncias a serem investigadas envolvendo o secretário de Governo estão, segundo a Câmara: “Tentativa de favorecimento ilícito de empresários de ônibus, suposto caixa 2, uso de dinheiro público para financiamento pessoal ou para financiamento de campanha particular e pressão sobre empresário de publicidade com contrato junto ao poder público para pagamento de uma pesquisa eleitoral com vistas ao pleito de 2022”.

Na opinião dos vereadores que requereram a CPI, “a conduta de Adalclever configura violação ao princípio da impessoalidade na administração pública, além de figurar dano à coletividade, vez que um servidor público está atuando em nome próprio, pensando no próprio favorecimento, quando deveria se pautar pelo princípio da moralidade, que existe para estabelecer padrões éticos a serem seguidos pelos entes públicos”.

Nesse diapasão, a Câmara Municipal de BH terá não se sabe quanto tempo de dias intranquilos com essa queda de braço com a a Secretaria de Política Urbana da PBH, que na opinião do presidente, vereador Gabriel Azevedo, está por merecer “uma devassa”.

Imagem da Galeria O vereador Gabriel, presidente da Câmara Municipal compra briga com a PBH
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