Direto da Redação

08-02-2023

19h:21

“Apesar da tranquilidade com relação aos fatos a mim imputados na questão jurídica, ontem me reuni com a minha família e, em atenção ao pedido deles, bem como de vários assessores que enfrentariam uma exposição comigo nesse processo, eu entendi que o melhor era renunciar aqui agora".

Foi com essas palavras que o vereador Léo Burgues (União Brasil) fez diferente do que dizia, ontem, quando até pediu aos colegas para votarem pela abertura de processo de impeachment porque assim ele “teria tempo de provar a inocência”.

Hoje, conforme estava previsto, o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Gabriel, levou o caso Burguês a plenário. Antes do início da votação, ele fez uso da palavra, renunciando ao mandato, e justificando o ato, safando-se assim de um processado desgastante que certamente sofreria e poderia envolver mais gente.

Entretanto, ele foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por causa de supostos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. E de ter praticado as tais “rachadinhas” em seu gabinete.

Em defesa da CMBH, o presidente vereador Gabriel disse que “o cesto inteiro não vai ser prejudicado por uma maçã podre”, disse.

Entretanto, antes da renúncia, Burguês aproveitou dos cinco minutos do seu tempo para exibir vídeo no qual o vereador Gabriel é acusado de prática de prevaricação.