Se 21 dos 41 vereadores de Belo Horizonte disserem “sim”, Léo Burguês poderá ser cassado
O caso dele vai à votação em plenário da Câmara Municipal e o vereador pede aos colegas que votem pela sua cassação porque assim, durante o processo, terá como provar inocência.
Direto da Redação
07-02-2023
12h:53
O pedido de impeachment do vereador Léo Burguês (União Brasil) será levado amanhã a plenário, segundo informa o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Gabriel Azevedo (Sem partido).
Se dentre os 41 vereadores 21 disserem “sim”, o vereador não será cassado imediatamente, mas será dado início aos procedimentos necessários, ou seja, a formação de uma comissão de três vereadores, por meio de sorteio; essa comissão terá 90 dias para construir o seu parecer, que seguirá para o plenário e se 28 vereadores disserem que “sim”, aí ele será cassado.
Burguês, que já se envolveu em outros casos investido na condição de vereador, é investigado como suspeito de ter praticado crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção.
Nesta segunda-feira, 6, ele foi a plenário para pedir aos colegas que votassem pela sua cassação porque assim terá oportunidade de provar ser inocente.
Burguês teria sido indiciado na Polícia Civil (PCMG) por seis crimes. E perante os colegas dizia ser inocente e diferente dos vereadores cassados envolvidos com “rachadinha”.
O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Gabriel se mostrou preocupado com as frequentes denúncias envolvendo edis. Assegurou, no entanto, que a sua gestão não será tolerante com esse tipo de comportamento, investigará todos.
Ele disse que não adianta só punir, mas prevenir. E neste sentido, foi criado um “grupo de trabalho” com o intuito de apreender práticas anticorrupção e antissuborno.