Direto da Redação

05-02-2023

16h:17

Voltando ao levantamento feito pela Fecomércio MG, sobre o Carnaval de Belo Horizonte, a entidade teve o cuidado de concentrar o levantamento em regiões de grande concentração humana nas folias de ruas na capital.

Foram relacionados 17 bairros nas regiões Centro-Sul, Leste e Oeste da cidade. Foi aplicado também um questionário, via telefone para 291 empresas do comércio varejista de Belo Horizonte.

É interessante verificar que 35,2% pretendem fazer as próprias fantasias, mas em compensação, apesar de inferior, 18,9% disseram que irão comprar.

O levantamento feito pela Fecomercio foi além ao apurar os locais que os foliões buscam mais: 58,% procuram lojas de acessórios, e de armarinhos, 51,0%. Na hora da escolha, os foliões observam a variedade de produtos e o custo baixo, no ato de compra. A maioria opta por comprar em lojas físicas.

Vejam só, os foliões consomem mais é água. Cerveja vem em segundo lugar, seguido por destilados e energéticos. Mas, 67,3% preferem comprar na mão dos ambulantes e outros 44% optam por comprar em supermercados.

Pelo jeito, os foliões sabem que encher a pança não está com nada, de modo que 40,7% preferem lanchar e tomar refeição nos bares ou lanchonetes, enquanto 37,7% optam por comprar alimento em “food trucks” e 32,1% compram de ambulantes (32,1).

É interessante e bem pensado a regionalização do carnaval. Isso faz com que as pessoas convivam mais com gente dali mesmo. E até evita gastos com o deslocamento, além de participar mais das coisas da região.

Belo Horizonte cresceu muito em meio século e vendo o exemplo do gigantismo de São Paulo, melhor será que não expanda mais. Cresça em ofertas de pontos de lazer e busque oferecer melhorias tendo em vista o bem-estar social.