Direto da Redação

02-02-2023

20h;57

A vitória do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o segundo mandato como presidente do Senado Federal teve grande repercussão do lado de cá do planeta, porque ele, à frente do Congresso Nacional, é Minas Gerais no poder.

Pelo que se pôde perceber nos meios políticos, Pacheco reconduzido à presidência; Arthur Lyra na Câmara Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) atuando como vem em relação aos bolsonaristas golpistas, está completada a sintonia com a firme atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo de inaugurar um tempo novo no Brasil depois dos controvertidos últimos quatro anos do então presidente Bolsonaro.

Quem acompanhou os acontecimentos anteriores a esses resultados percebeu que a latente influência do presidente Lula no processo, e, ao final, aconteceu justamente o que ele pretendia, claro, guardada a independência de cada poder.

No caso de Pacheco, ele defende um Senado com “independência devida”, numa relação com o Executivo, em busca de soluções legislativas e dos conflitos da seara do Judiciário. Pacheco usou de argumento semelhantes aos do presidente Lula ao dizer que trabalhará “sem revanchismos”, mas sem deixar de se impor.

Como enfatizou Pacheco, “um Senado que se subjuga, é um Senado covarde. Não permitiremos. Nós devemos cumprir nosso papel de solucionar problemas através da nossa capacidade e dever de legislar”, ele disse.

E mais: “O senador que sofrer algum tipo de perseguição, revanchismo ou retaliação merecerá pronta resistência, seja contra quem for. As prerrogativas e imunidades serão sempre defendidas pela Presidência, porque é uma obrigação do presidente”, reforçou. 

Senador por Minas Gerais, ele foi reeleito presidente para o biênio 2023-2024. Pacheco venceu Rogério Marinho (PL-RN), seu adversário com 49 votos, contra 32, mesmo este obtendo o apoio do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que era candidato e abriu mão em apoio a Marinho.

Foi uma vitória relevante de quem vem realizando um bom trabalho no Senado Federal e reeleito, terá a oportunidade construir ainda mais para ajudar a resgatar o nome do Brasil, prejudicado perante as comunidades do exterior, nestes últimos quatro anos.