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É permitido a um homem se casar com uma mula? No folclore de um filme catrumano, sim

É permitido a um homem se casar com uma mula? No folclore de um filme catrumano, sim

A fita será exibida, em Belo Horizonte, dia 23, no Cine Santa Tereza, com entrada gratuita, mas o interessado precisará antes fazer uma reserva, a partir do dia 20. Dizem, “o filme é o maior barato”!

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Direto da Redação

02-02-2023

09h:00

Pode um homem se casar com uma mula? No cordel do escritor, cantor e compositor Téo Azevedo, que construiu essa história em 1981, pode.

E pode, ainda hoje, quero dizer, dia 23, quando o cordel de Téo, mineiro de Alto Belo, membro da Academia Montes-clarense de Letras, cidadão honorário de São Paulo, tornou-se filme, longa metragem, e será exibido em Belo Horizonte, na versão que recebeu o título grafado na linguagem catrumana, “U ômi qui casô cua mula”.

Produzido pelo jornalista e radialista Eduardo Brasil de Almeida, de Montes Claros, Norte de Minas, o filme é uma adaptação do cordel publicado há 42 anos.

A exibição será no Cine Santa Tereza, às 19h, com o apoio da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Na ocasião, quem lá estiver verá e ouvirá a viola, o canto e o lançamento do livro de Téo intitulado “Lexico Catrumano”.

O interessado em assistir precisará antes fazer a reserva de ingresso, gratuitamente, a partir do dia 20 de fevereiro, no site diskingressos.com.

Filmado na região do Rio do Félix, no distrito de Alto Belo, zona rural de Bocaiuva (MG), e na Lagoa Tijucal, na zona rural de Guaraciama (MG), nos dias 23 a 27 de setembro de 2021 e concluído na segunda quinzena de janeiro deste ano.

É uma comédia na qual um homem se apaixonou pela mula, segundo relatou a reportagem da Clube 91,5 FM, Tone Agreste, um dos componentes do longa-metragem.

Como atores e teatrólogos participaram Ubirajara Moreira (no papel de Zé do Jegue), Diógenes Câmara (Padre Tobias), Carlos Azevedo (Pastor Nicolau), Celso Figueiredo (Beato Santilino), Augusto César Gonzaga (O Diabo), Eduardo Brasil (Seu Filó), João de Nucha (contador de histórias) e Alik Poppofi (Carroceiro).

Fizeram parte das cenas Tone Agreste, Valdo e Vael, Nilo Sanfoneiro, Cadu da Viola, Téo e Fernanda Azevedo, dentre outros. A edição das imagens feita por Talles.

Imagem da Galeria O filme tem todas as características do Sertão do Norte de Minas, de gente criativa
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