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Café do município de Capelinha agrada ao paladar norte-americano e o europeu

Café do município de Capelinha agrada ao paladar norte-americano e o europeu

A cafeicultura deu uma boa guinada na economia do município, que hoje é dia é destaque em termos de desenvolvimento, e provou que Cerrado produz café de boa qualidade.

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Direto da Redação

28-01-2023

8h:00

Alberto Sena*

Quem porventura possa ter afirmado um dia que as terras do Cerrado mineiro não se prestavam à cafeicultura, e que os bons cafés eram produzidos só nas terras altas do Sul de Minas, estava redondamente enganado.

Os cafés de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha (MG), Região Sudeste do Brasil, é o exemplo de que em suas terras, em se plantando produz boa cafeicultura. E para comprovar isso, o prezado leitor haverá de se dar por convencido, porque 90% da produção é exportada para os Estados Unidos e a Europa.

Se o café produzido em Capelinha agrada tanto aos norte-americanos e aos europeus – e a gente sabe o quão exigentes eles são em matéria de um produto de qualidade – dá para aquilatar o grau de produtividade alcançado em terras do Vale.

Toda essa performance de Capelinha em relação à produção cafeeira certamente está relacionada ao microclima considerado frio em comparação com o restante do Jequitinhonha.

O ponto mais elevado de Capelinha está a 1.200 metros de altitude, lá na Serra da Noruega. A 900 metros de altitude está a sede do município.

Conta-se, na cidade, que um estudioso natural da Suíça, quando lá esteve, registrou o lugar com o epíteto de “Suíça Brasileira”, devido ao clima no inverno, diferentemente de outros lugares da região.

A população dessa acolhedora cidade, é gente simples e rica em criatividade na arte de dar luz ao barro e tornar a vida mais agradável com os seus doces.

O folclore e o seu espírito de liderança encontram ecos nas populações vizinhas, porque permeiam as áreas base do desenvolvimento do município, a economia, a educação, a cultura e o esporte.

O município de Capelinha é a área mais ocupada da região, a única dotada de aeroporto e anel rodoviário.

Hoje, até parece que a cidade tem pressa de fazer as coisas, porque é perceptível a cada dia mais que Capelinha se destaca em matéria de desenvolvimento econômico e crescimento demográfico.

Quem faz a leitura dos acontecimentos não precisa possuir bola de cristal para reconhecer as coisas e prever o futuro, a considerar a manutenção do ritmo com o qual Capelinha se vem realçando.

Pode-se dizer, dentro desse raciocínio, e baseado no rumo que Capelinha toma, para onde o município for, levará consigo outros.

Aqueles que, para os quais há vislumbre de um novo tempo nessa rica região sob todos os aspectos, e principalmente porque dotada de um povo cheio de tradição e forte relação telúrica com um ambiente sem igual, e que ainda nos nossos dias, guarda seus valores.

Capelinha tornou-se polo nacional em termos de produção e comercialização de café, que, além do mais virou atração turística, principalmente em julho, com a realização da tradicional festa do “Capelense Ausente”, a chamar milhares de pessoas de todo canto do Brasil.

Depois, todos saem falando bem dos famosos, porque saborosos, produtos típicos, como por exemplo, queijos, biscoitos, cachaças e a beleza do artesanato.

*Editor Geral.

 

 

Imagem da Galeria Capelinha é destaque no Vale do Jequitinhonha pela capacidade de se desenvolver
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