21-01-2023

11h:22

Alberto Sena

O jornalista Ivani Cunha, de convívio durante alguns anos na Redação do jornal Estado de Minas, onde ele foi de repórter a editor de Agropecuária, leu o artigo do dr. Sebastião Gusmão, articulista do Diário de Minas (DM), e fez o seu comentário sobre Democracia.

Só para contextualizar, no artigo, o dr. Sebastião Gusmão iniciou dizendo que naquele dia 8 de janeiro, “nossa Democracia foi ultrajada quando assistimos ao grotesco espetáculo de um bando de vândalos, clamando palavras de ódio, depredar as casas dos Três Poderes em Brasília. Parecia que o ovo da serpente fascista iria eclodir liberando o veneno fatal para a Democracia brasileira”.

Ivani, que depois de muito trabalhar usufrui da aposentadoria, mas, como se diz, continua firme, “positivo e operante”, acabou sendo provocado pelo artigo do nosso articulista, intitulado “Democracia ultrajada”, e enviou ao DM o comentário dele sobre esse regime no qual vivemos e, estranhamente, alguns querem ditadura militar, como naqueles anos de chumbo.

IVANI CUNHA COMENTA:

“A ausência da Democracia pode ser comparada a um tenebroso buraco sem fundo.

“Quem prefere a ausência da Democracia?

“Não as pessoas cuja opção seja a alegria.

“Salve o eterno Antônio Carlos Jobim: “É melhor ser alegre do que triste”. Óbvio, simples e verdadeiro assim. Está valendo.

“A Democracia é uma ideia preciosa, que se ajusta à nossa mente, espaço onde a liberdade é um anseio permanente. Por isso, ela se opõe frontalmente aos pregadores do totalitarismo, que buscam se impor a ferro e fogo.

“Neste contexto, Democracia é antônimo dos meios pregados e praticados pelos vândalos nacionais, que buscam pela força e o terror a solução de conflitos.

“Está aí a minha reflexão. Ingênua, desconfio. Mas não tenho melhor a oferecer”.