Direto da Redação

13-01-2023

08h:10

A mineira de Pará de Minas, Região Centro-Oeste, Alcídia Maria de Jesus Souza, servidora municipal, está na lista da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), acusada de ter participado dos atos terroristas e de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Com ela, sobe para nove pessoas físicas e uma empresa de Frutal, apontados como participantes e financiadores dos atos que no domingo chamou a atenção do Brasil e do mundo. São eles, de Belo Horizonte: Bruno Marcos de Souza Campos, Daniela Bernardo Bussolotti, Hilma Schumacher, Pablo Henrique da Silva Campos e Patrícia dos Santos Alberto Lima; De Paracatu, Jasson Ferreira Lima. De Juiz de Fora, Cláudia Reis de Andrade; de Nova Ponte, Franciele Sulamita de Faria; de Frutal, Gran Brasil Viagens e Turismo.

A essa altura, Alcídia deve estar se sentindo em maus lençóis. Auxiliar e coordenadora técnica de Tributação da Secretaria Municipal de Fazenda do Município, está presa acusada de participado da invasão dos Três Poderes.

Há notícia de que em janeiro de 2021, ter sido promovida para o cargo que ocupa e desde 2019, quando começou a servir a prefeitura.

Enquanto isso, a minuta encontrada na residência do ex-ministro e ex-secretário Anderson Torres se vai rendendo como se fora uma teia de aranha. O decreto golpista – a minuta – previa, segundo notícias de Brasília, além do “estado de defesa”, a criação de uma comissão sob o controle de quem? Do sr. Jair Bolsonaro.

Essa comissão iria fazer a “apuração da conformidade e legalidade do processo eleitoral”, do qual Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito num pleito de uma lisura que deixou o mundo inteiro admirado com a eficiência e a eficácia das urnas eletrônicas.

Previa ainda mais, a minuta, a quebra de “sigilos de correspondência e de comunicação” pelas vias telemática e telefônica do TSE.

Quem tem boa memória há de se recordar de que o sr. Jair Bolsonaro disse em diversas ocasiões, quando na ativa, “só Deus me tira dessa cadeira”, se referindo à Presidência da República. Se hoje ele está fora, não terá sido feita a vontade de Deus? Agindo o seu espírito golpista, ele demonstra não crer em Deus e porque usou o nome Dele em vão, foi retirado da cadeira.

O sr. Jair se enredou na teia que ele próprio criou e a cada gesto dele se vai enredando mais e mais. Não há como descolar o ex-ministro e ex-secretário de Segurança Anderson Torres de Jair Bolsonaro e vice-versa.

As evidências não são ilusões de ótica, fenômeno que povoou as cabeças de muitos dos bolsonaristas submeteram aos confortos dos acampamentos, e agora estão sentindo o desconforto de uma prisão e um processo criminal nas cacundas.