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O cerco se vai fechando para aqueles que ultrapassaram todos os limites democráticos

O cerco se vai fechando para aqueles que ultrapassaram todos os limites democráticos

Os bolsonaristas que participaram dos atos se cansaram de viver em liberdade e querem de volta a ditadura que infernizou o Brasil durante 21 anos. Essas pessoas, certamente, não viveram essa fase soturna.

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11-01-2023

18h:11

Rolando T. Neves*

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes proibiu manifestações em porta de quarteis e prédios públicos, medida justa porque os atos dos bolsonaristas são antidemocráticos e no domingo foram além, terrorismo explícito.

Quem vem de longe e presencia fatos da natureza do que acompanhamos pela mídia, no Distrito Federal, não consegue entender o porquê de os bolsonaristas estarem reivindicando um golpe de Estado que nunca acontecerá mais no Brasil.

Parece até que os bolsonaristas se cansaram de viver em liberdade, querem de volta a ditadura, que infernizou o Brasil durante 21 anos. Essas pessoas, certamente, não viveram essa fase soturna do País nem devem ter lido nada a respeito dos acontecimentos gerados pelos fatídicos anos a partir de 1964.

O sucesso dessa luta de então foi alcançado de maneira pacífica, por meio de concentrações como as das “Direta-Já”, que reuniu quantidade enorme de brasileiros imbuídos do mesmo objetivo, a redemocratização do País.

Quantas vida foram ceifadas ao longo dessa luta que era de todos e por isso foi bem-sucedida porque era uma reação popular, legítima, mas ninguém saiu na ocasião quebrando monumentos públicos e muito menos ainda houve quem cogitasse praticar ação tão devastadora como a ocorrida no Distrito Federal.

Com essa atitude terrorista, os bolsonaristas conseguiram acabar com o já fraco apoio da parte de gente consciente, que porventura pudesse dar-lhes razão, mas essa reação movida pelo ódio e que resultou em ofensiva inominável e inimaginável aos Três Poderes da República, jogou por terra os seus castelos de areia.

As medidas que estão sendo tomadas pelas forças de segurança, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, não existiam antes dos acontecimentos e foram tomadas para acabar de vez com os golpistas, que, enfim puderam mostrar as caras, as digitais e um a um, todos serão responsabilizados.

Ainda hoje, o País acordou com um alerta de que novos ataques seriam praticados e todos os governadores, como Romeu Zema, em Minas, reforçaram a guarda dos bens públicos.

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman proibiu concentrações em vias públicas. Quem desobedecer pode até ser preso em flagrante ou sofrer multa de R$ 20 mil.

E Ana Priscila Azevedo, apontada com uma das pessoas organizadoras da invasão foi presa pela Polícia Federal.

Como o próprio ministro Moraes observou, o ódio dos terroristas foi mais evidente no interior do STF, justamente a instituição que está mais empenhada em resgatar a ordem no País, que nos últimos quatro anos viveu destrambelhado porque o comando da Nação esteve entregue ao homem que a história brasileira certamente o elegerá o pior presidente da República de todos os tempos.

Com a sanha negativista, ele quase conseguiu destruir a paz brasileira, mas transformou o País num cancro que o mundo inteiro repudiou, e, hoje, depois do corolário de erros praticados escudado na imunidade, foi derrotado pelo adversário maior, ao qual não ousou entregar a faixa presidencial e até hoje não admite a derrota.

Os maus exemplos dados por ele, as pessoas não imitem, porque, além de não possuir dons de uma boa política, baseado em espírito de proteger os cidadãos de modo geral, ele optou pela degradação, e sem imunidade, terá de responder na Justiça, mais dia menos dia, pelos malfeitos praticados.

*Jornalista.

Imagem da Galeria O que fizeram com a cadeira e o símbolo parece que doeu mais no ministro Moraes
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