Direto da Redação

09-01-2023

18h:47

Para usar uma expressão popular, o que tem de gente por aí “vendo a vó pela greta, não está no gibi”, depois de participarem dos atos terroristas e de vandalismo contra os Três Poderes, no Distrito Federal. Até agora, cerca de 1.500 foram levados para as penitenciárias em Brasília.

Até um vereador Gilson da Autoescola (Cidadania) da Câmara Municipal de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, participou daquelas cenas, e depois de dar no que deu, ele veio a público se justificar dizendo ter ido com os dois filhos para “participar de atos pacíficos”.

Ele pode até não ter participado dos atos de vandalismo, mas só o fato de ter ido à manifestação que originariamente é antidemocrática, porque contesta uma eleição realizada com a maior lisura, ele agora será arguido na Comissão Permanente de Ética, Decoro Parlamentar e Estudos Legislativos, na Câmara Municipal de Betim.

Mas de antemão, o vereador se apressou em gravar vídeo, que circulou nas redes sociais e em jornais, com ele dizendo ser “veementemente contra todo e qualquer ato de vandalismo ou antidemocracia; as manifestações de violência registradas em Brasília neste fim de semana são inadmissíveis".

Depois de tudo que o mundo inteiro acompanhou, o vereador mediu a repercussão do nunca imaginado, uma invasão terrorista nos Três Poderes, em Brasília, se arrancando de Betim com os dois filhos, que lá presenciaram uma turba desvairada de “patriotas”, querendo dar um golpe na democracia.

Ele e muitos cidadãos “de bem” estão preocupados com as consequências legais advindas dos atos praticados numa eclosão de sentimentos de ódio contido em cada um dos vândalos e dos que de alguma forma contribuíram para o caos.

Ele, o vereador teria postado imagem no “Stories” do Instagram e logo depois removeu, para em seguida sair com a “nota de esclarecimento”.

Agora, ele haverá de explicar aos edis da Comissão de Ética da Câmara Municipal da qual é representante.