Direto da Redação

09-01-2023

11h53

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que irá a Brasília para atender o chamado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com reunião marcada para às 18h, disse que a situação no Estado é tranquila. Zema ordenou, preventivamente, o aumento da segurança dos bens públicos e para ele, a situação está sob controle, embora saiba que em alguns pontos há manifestantes, mas sem acampamentos.

Zema disse que o direito à manifestação é sagrado – podem falar, podem até gritar”, ele disse – mas pacificamente. Baseado nas cenas de ontem, em Brasília, vandalismo e invasões, ele as considera “inaceitáveis”.

Entretanto, o governador disse não ter como adiantar ou falar sobre quem possa ser os responsáveis pelas ações antidemocráticas, antes de uma apuração concluída. Considera prematuro fazer qualquer juízo, com as investigações apenas iniciadas.

Zema disse não ter sido contatado por Brasília neste sentido, mas se o for, a Polícia Militar de Minas Gerais, a mais antiga do País, está pronta para prestar serviços assim que vier do DF um pedido.

O governador advertiu que não é possível construir um País com ações desse tipo e que os responsáveis precisam ser punidos.

Em entrevista à CNN, Zema criticou a atitude do ministro Alexandre de Moraes, que afastou o governador Ibaneis Rocha do cargo por 90 dias. Na opinião do governador, melhor teria sido que ele fosse inquirido, investigado, mantido no cargo.