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Santo Antônio, um dos mais tradicionais bairros da capital, sofre com a falta de atenção da PBH

Santo Antônio, um dos mais tradicionais bairros da capital, sofre com a falta de atenção da PBH

Faz-se necessário chamar a atenção para a má qualidade do asfalto das ruas, principalmente a Professor Aníbal de Matos, Vila Estrela e Rua Santo Antônio do Monte, de escoamento do tráfego.

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Santo Antônio, um dos mais tradicionais bairros da capital, sofre com a falta de atenção da PBH

 

05-01-2023

08h:45

Anes Otrebla*

O Bairro Santo Antônio é um dos mais tradicionais de Belo Horizonte, e, aos poucos, se vai passando por transformações tão rápidas quase da noite para o dia; onde havia uma casa estilo arquitetônico clássico ou colonial cede lugar para um edifício.

Se for considerado o acesso Centro ao bairro, é praticamente um só, pela via da Rua da Bahia, atravessa a Avenida do Contorno e sobe a Rua Carangola, na sequência, chega uma certa hora do dia que fica difícil, nos momentos de “rush”.

Mais ainda devido a existência recente de uma escola, na altura da Rua Primavera, sem saída, entre 11h e meio-dia, quando os responsáveis pelos alunos fazem fila de carros do lado esquerdo para apanhar os filhos. Esse movimento chega a causar transtornos na Avenida do Contorno.

Com o passar do tempo e a construção de prédios de apartamentos, sem dúvida a população do bairro aumentou, porque onde havia casa brotou um edifício com dezenas de moradores. E cada um deles com um carro.

Todavia, a questão maior, que leva os moradores a não entenderem a prática da BHTrans, acontece do outro lado do bairro, como ponto de referência, a Praça Cairo. De manhã cedo, todo o tráfego vindo da direção dos bairros Santa Lúcia e São Bento passa ou pela Rua Deputado Álvaro Sales ou Guilherme de Almeida.

Todo esse tráfego se afunila na Rua Professor Anibal de Matos e segue pela Vila Estrela e Rua Santo Antônio do Monte para descer a rua Cristina e daí ganhar outras direções.

Com essas informações, o que se faz necessário chamar a atenção é com relação a má qualidade do asfalto das ruas referidas, principalmente a Professor Aníbal de Matos, Vila Estrela e Santo Antônio do Monte. Há anos, a comunidade do Santo Antônio cobra da Prefeitura de Belo Horizonte atenção para essas vias devido ao grau de importância assumido.

Recentemente, se muito há dois meses, a BHTrans estabeleceu o lado esquerdo da Rua Professor Aníbal de Matos como “estacionamento proibido”, porque antes era liderado estacionar dos dois lados. Entretanto o desrespeito às placas é constante e o problema continua porque a via é de mão dupla.

Nos últimos 20 anos, o que a PBH fez por essas vias foi só tampar buracos no asfalto, e o que elas carecem mesmo é de um novo recapeamento. A comunidade cobra, mas a PBH parece fazer, como se diz, “ouvidos moucos” e todo ano acontece várias vezes de os buracos ressurgirem com as chuvas e ao invés de se fazer nas vias o recapeamento asfáltico, os funcionários da PBH vem com o caminhão com piche e algumas britas para tampar os buracos.

Com a substituição do então prefeito Alexandre Kalil pelo vice, Fuad Noman, acreditavam os moradores do Bairro Santo Antônio, que “desta vez sai o recapeamento”, aguardem.

*Jornalista.

Imagem da Galeria Praça Cairo, no alto do Bairro Santo Antônio, um dos mais tradicionais da capital mineira
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