Direto da Redação

04-01-2023

17h:45

A Petrobras fez anúncio, hoje, 4, da criação de um novo tipo de asfalto, que poderá ser utilizado nas rodovias brasileiras e nas ruas de cidades como Belo Horizonte, Minas Gerais e o Brasil inteiro.

O material do novo asfalto, segundo a Petrobras, reduziria em até 65% os gases emitidos do efeito estufa. A novidade é denominada CapPRO.  

O asfalto convencional é aplicado em altas temperaturas, ao contrário do anunciado pela Petrobras, aplicado com temperatura mais baixa, o que significa economia de energia e menos emissões de vapores químicos.

Outro fator que a empresa destaca é a possibilidade de usar material reciclado de asfalto na composição do novo, sem que seja necessário modificá-lo para ser usado

O asfalto novo já está no portfólio da empresa e deverá ser usado em todas as vias do Brasil à medida da necessidade de substituir o asfalto velho. A Petrobras considera que a novidade é um passo fundamental para o cumprimento das normas relacionadas ao meio ambiente

Atende as metas ambientais porque reduz emissões de gases do efeito estufa. Reutiliza materiais, como o plástico e ainda promete redução nos custos.

ASFALTO DO FUTURO

A Petrobras anuncia esse tipo de asfalto como a grande novidade, talvez sem conhecimento do chamado “asfalto do futuro”, que absorve quatro mil litros de água pluvial em apenas um minuto. Este sim parece ser um tipo de asfalto mais eficiente e foi criado pela empresa Tarmac, de origem britânica.

Com esse produto novo, o tão criticado asfalto, responsável muitas das vezes pelas enchentes nas cidades, como acontece todo ano em Belo Horizonte, e estão acontecendo agora, porque impermeabilizou tudo, pode não ser mais apontado como vilão.

Essa propriedade foi desenvolvida principalmente para diminuir o risco de acidentes em regiões pavimentadas durante tempestades, mas também para combater poças de água em ruas e avenidas das cidades, tornando as vias mais seguras.

Esse asfalto inglês foi idealizado como um revestimento de superfície “superabsorvente” e a água nele caída desaparece num instante.

Parece até mágica, mas não é. Segundo a empresa que criou o asfalto, o material faz com que a água passe para a segunda camada de cascalhos e desça para a terceira, feita de pedregulhos mais soltos.

Com isso, três soluções foram notadas nesse asfalto: a água é absorvida no solo; pode ou não ser dirigida a um sistema de drenagem ligado ao saneamento da cidade; e captada integralmente, é usada para fins diversos.